28 de mai. de 2010

GOVERNADOR ASSINA DECRETO QUE CRIA PROGRAMA RECÓLEO

O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, assina nesta sexta-feira (dia 28/05), às 11 horas, na residência oficial em Águas Claras, o Decreto que cria o Programa Recóleo, de tratamento e reciclagem de óleos e gorduras vegetais ou animais, no âmbito do GDF.

O Programa Recóleo está associado ao Projeto Biguá-Biodiesel que tem como objetivo a produção de biocombustível a partir do óleo de cozinha usado. O Biguá-Biodiesel surgiu da experiência da Caesb com o projeto piloto do Biguá, no Varjão, que usa a matéria-prima na fabricação de sabão.

O Decreto prevê que a Caesb será responsável pela coordenação executiva do Programa Recóleo, bem como pelo gerenciamento das ações pertinentes a ele. A Companhia deverá editar normas específicas para estimular, organizar e viabilizar as ações relativas à recuperação de óleo usado e ao tratamento especial desse resíduo.  Ainda de acordo com o Decreto, as Secretarias, Fundações, Empresas Públicas e Administrações Regionais, vinculadas ao GDF, deverão aderir ao Programa, incentivando seus empregados a doarem óleo de cozinha usado, levando essa matéria-prima para os órgãos onde trabalham para ser recolhido pela Caesb. O incentivo à população poderá ser associado ao valor faturado em suas contas de água e esgoto, na forma de desconto. A Caesb poderá explorar economicamente, em conjunto com a iniciativa privada, a coleta, a estocagem, o processamento e a comercialização do óleo recolhido.

AJUDA AO MEIO AMBIENTE

O reaproveitamento do óleo de cozinha coletado em unidades residenciais e comerciais irá reduzir o componente oleoso no esgoto local e, consequentemente, a poluição dos corpos hídricos do Distrito Federal. Além disso, a redução do descarte de óleo diretamente na rede de esgotos promoverá efeitos positivos sobre os custos de tratamento. Um litro de óleo despejado no meio ambiente polui um milhão de litros de água. Estima-se que no Distrito Federal sejam usados cerca de 24 milhões de litros de óleo por ano. Admitindo-se que nos processos de fritura haja uma perda de 50%, o volume final descartável será de 12 milhões de litros por ano, que representa uma poluição potencial de 240 trilhões de litros de água, ou seja, um volume igual ao de 428 lagos Paranoá. (Monica Bisi 27.05.10) Mais informações
para a imprensa no telefone 3213.7117.

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