Perfil
Infância
Ivonildo Di Lira ou
simplesmente Lira, como é mais conhecido, é de origem humilde. Nasceu há 12 de
abril de 1962, em São Rafael (RN), e viveu toda a sua infância com os seus avós
paternos. Entre uma brincadeira e outra fazia questão de ajudar à sua vó Maria
Paulina da Silva nos afazeres domésticos e na banca que a mesma mantinha no
Mercado Municipal da cidade. Além do mais, vendia, de casa em casa, cocada, frutas,
legumes e tudo que fosse possível para ajudar no sustento da família. Mas o que
ele mais gostava de fazer, quando não estava trabalhando, era andar a cavalo e
atravessar o rio piranhas a nado, com cerca de trezentos metros de largura, em
cima de um tronco de bananeira. Quando se lembra desse tipo de aventura hoje em
dia, percebe os riscos que correu quando criança e, ao mesmo tempo, sente saudades
da velha São Rafael, que foi totalmente submersa para dar lugar à Barragem Armando
Ribeiro Gonçalves.
Filho de pais separados
aprendeu, desde cedo, a encarar os obstáculos de cabeça erguida e a recorrer a
Deus como principal fonte de inspiração e sabedoria. Com nove anos de idade foi
obrigado a interromper os estudos no colégio Luiz Gondim, na cidade de Paraú,
para ajudar o seu pai Antonio José da Silva, nas salinas de Areia Branca,
Mossoró e Macau, no estado do Rio Grande do Norte. Em meio ao sol escaldante ele
sempre encontrava tempo para ler livros de filosofia, ciências políticas e a
bíblia sagrada. Para alguns, era perca de tempo estudar. Para outros, a solução
de todas as suas dificuldades. Através do incentivo de poucas pessoas se
dedicou aos estudos com o objetivo de ampliar os seus horizontes. Tornou-se,
então, um autodidata, já que professor não tinha.
Na adolescência sonhava em
ser ator de televisão mais, infelizmente, esse sonho nunca pôde ser realizado,
mas serviu de estímulo para sair do interior e ir morar com a sua mãe,
Francisca Lira de Medeiros, em Natal, capital do Estado.
Com quatorze anos de idade
se inscreveu na Escola Aprendiz de Marinheiro Naval da capital potiguar, mas
devido às circunstâncias do momento, não deu continuidade aos estudos. Aos
dezesseis anos voltou para a casa da sua Tia Francisca, em Mossoró e, mesmo com
toda atenção dela, sentia que lhe faltava algo. Foi aí que percebeu que deveria
ganhar o mundo em busca do seu próprio destino. Foi morar, inicialmente, em Maceió,
capital do Estado de Alagoas, trabalhou de vendedor na empresa Charmylle Modas
por um período de um ano, juntou um pouco de dinheiro e depois deu continuidade
à sua jornada pessoal.
Ao chegar a Brasília, em
1979, foi morar de favor na casa de um tio na Asa Sul e, no ano seguinte, 1980,
decidiu servir a Deus como missionário de tempo integral nas Missões São Paulo
Norte e Rio de Janeiro, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias.
Foi missionário exemplar e voltou para casa com honras e muitas experiências
espirituais.
Ao regressar à capital federal, em
1983, arrumou um emprego de auxiliar de escritório na Lady Perfumarias e,
aproveitou o tempo vago, para estudar. Realizou diversos cursos
profissionalizantes nas áreas de vendas, gerência e administração de empresas
através do SENAC e SENAI. Algum tempo depois deixou a Lady para trabalhar na
PhD Consultores. A experiência adquirida no ramo de consultoria e comércio
exterior lhe permitiu, mais tarde, representar em Brasília a ATC Comércio
Internacional e trabalhar, por mais de sete anos, na Brasif Diplomatic Service.
Em 1994 trocou a iniciativa privada pelo serviço público e, nos últimos vinte
anos, exerceu as funções de Assessor Parlamentar da Câmara Legislativa do Distrito
Federal, Assessor de Imprensa da Administração do Lago Sul e Secretário de
Estado Adjunto da Secretaria de Estado de Proteção e Defesa Civil do Distrito
Federal.
Lira nunca deixou de lutar
por seus ideais e por um Brasil mais justo e igualitário do ponto de vista
econômico, social e político. Por todos os lugares por onde passou deixou, como
legado, boas amizades e o respeito pela pessoa humana. Decidiu entrar na política
para defender os interesses da comunidade e o direito das minorias.
Apesar de parlamentarista,
quando mais jovem foi para as ruas, juntamente com o povo, para derrubar o
regime militar e exigir diretas já para presidente da república.
Participou de manifestações
pacíficas na esplanada dos ministérios, em Brasília, contra escândalos de
corrupção e, mais recentemente, da campanha pela aprovação da Ficha Limpa no
Congresso Nacional.
Em 1986 mudou-se para São
Sebastião e, desde então, tem atuado como líder comunitário. Ajudou a criar
diversas associações na comunidade, dentre elas, a Associação de Moradores do
Bairro Vila Nova (AMVNO), a Comissão Pró-Independência de São Sebastião,
Associação Industrial e Empresarial de São Sebastião (AIESS) e o Movimento dos
Inquilinos de São Sebastião (MISS).
Na condição de líder comunitário
lutou para conseguir vários benefícios para a cidade como, por exemplo, a
criação da Administração Regional de São Sebastião (RA-XIV); CAIC Unesco;
Parque de Exposições Agropecuárias; Área de Desenvolvimento Econômico (ADE/PRÓ-DF);
Transferência dos moradores da área de risco para o bairro Residencial Oeste;
Criação dos bairros Crixá e Nacional; 30ª Delegacia de Polícia; Vila Olímpica;
Inclusão dos bairros Bela Vista, Residencial Vitória, Morro da Cruz e São
Gabriel no PDOT, dentre outros benefícios.
Como colunista do jornal
Galo de Briga, do Paranoá, e Editor dos Jornais Alternativos de São Sebastião O
Candango e O Grito, apontou problemas, denunciou descasos das autoridades para
com a população e promoveu a comunidade de maneira positiva.
Ele sempre usou os seus
conhecimentos a favor do povo e, se atualmente a cidade de São
Sebastião alcançou algum progresso, deve, em grande parte, a essa sua luta
comunitária ao longo dos anos.
No ano de 2005 representou
o Distrito Federal no II Seminário Internacional e Luso Brasileiro de
Cooperativas Habitacionais realizado no Hotel Parque da Costeira, em Natal, RN,
onde assinou a carta de intenção de criação do Banco Social do Brasil em
parceria com o Banco Português de Gestão, voltado especificamente para o financiamento
de casas populares. Na ocasião foi elaborada uma minuta com os principais temas
do Seminário e encaminhada para o então Presidente da República, Luiz Inácio
Lula da Silva, onde, posteriormente, lançou o Programa Habitacional Minha Casa,
Minha Vida, beneficiando milhões de famílias que ganham entre zero e dez
salários mínimos.
Mas o seu trabalho social não
se limitou, apenas, à cidade de São Sebastião não. Lugares como a Estrutural,
Recanto das Emas, Candangolândia, Varjão, Itapoã, Brazlândia, Planaltina e Lago
Sul também tiveram a sua marca registrada através do apoio aos líderes
comunitários locais e na luta por mais qualidade de vida da população.
Nas eleições de 2010 se
candidatou, pela segunda vez, para deputado distrital através do Partido
Humanista da Solidariedade (PHS) e obteve 7.206 votos, ficando como suplente na
Coligação “Um Novo Caminho”.
Lira é uma pessoa simples,
honesta, temente a Deus e, acima de tudo, trabalhador. Dedicou grande parte da
sua juventude às causas sociais. Segundo ele, essa foi uma das missões que Deus
lhe concedeu aqui na terra para ajudar o próximo. Por isso se sente gratificado
e com a sensação do dever cumprido.
É uma pessoa articulada e
que se renova a cada dia com novos projetos e novas ideias. Por isso tem
propostas para dar continuidade ao desenvolvimento da região de São Sebastião e
das demais cidades do Distrito Federal. Retomou os seus estudos na Universidade
IESB com intuito de manter acesa a chama do conhecimento. Escreveu diversos
artigos nas áreas de sociologia, filosofia e ciências políticas, conforme
divulgação através das redes sociais e blogs.
É, também, um homem de visão
e que, muitas das vezes, se antecipou no tempo para debater questões
humanitárias e ambientais como, por exemplo, o fim das armas atômicas e a
preservação de nascentes, rios e matas ciliares. Participou de seminários
nacionais e internacionais voltados para a sustentabilidade, Amazônia Legal e
qualidade de vida da população humana e dos animais em geral. Ou seja. Ele é um
homem que luta pela conservação do planeta Terra!
Da infância à idade adulta,
a vida do Lira foi cheia de altos e baixos. De sofrimento e tristezas, mas
também de muita alegria. Apesar das dificuldades, ele nunca deixou se abater.
Entre viver e morrer preferiu viver com todas as forças que Deus lhe deu. Esta
é a saga de um homem chamado Ivonildo Di Lira.
Lira é do povo...
É gente da gente!
Infância
A infância de Ivonildo Di Lira foi dividida entre as cidades de São Rafael, sua terra natal, e as cidades de Paraú e Mossoró, ambas no Rio Grande do Norte. Mas foi em São Rafael, ao lado dos seus avós paternos, que ele viveu os melhores momentos da sua vida. Brincava com outras crianças de sua idade, ajudava a sua avó Maria Paulina na banca que ela tinha na feira, vendia cocada na rua e, nas horas vagas, praticava montaria, com ajuda do seu tio Galego. Mas uma das coisas que mais tinha prazer em fazer era atravessar o Rio Piranhas a nado, com cerca de quinhentos metros de largura. Quando se lembra dessas travessuras hoje em dia percebe os riscos que correu e, ao mesmo tempo, sente saudades desse tipo de aventura.
A infância de Ivonildo Di Lira foi dividida entre as cidades de São Rafael, sua terra natal, e as cidades de Paraú e Mossoró, ambas no Rio Grande do Norte. Mas foi em São Rafael, ao lado dos seus avós paternos, que ele viveu os melhores momentos da sua vida. Brincava com outras crianças de sua idade, ajudava a sua avó Maria Paulina na banca que ela tinha na feira, vendia cocada na rua e, nas horas vagas, praticava montaria, com ajuda do seu tio Galego. Mas uma das coisas que mais tinha prazer em fazer era atravessar o Rio Piranhas a nado, com cerca de quinhentos metros de largura. Quando se lembra dessas travessuras hoje em dia percebe os riscos que correu e, ao mesmo tempo, sente saudades desse tipo de aventura.
Filho de pais separados aprendeu, desde cedo, a encarar os obstáculos de cabeça erguida e a recorrer a Deus como principal fonte de inspiração e sabedoria. Com nove anos de idade foi obrigado a interromper os seus estudos no colégio Luiz Gondim, na cidade de Paraú, para ajudar o seu pai Antonio José da Silva nas salinas de Areia Branca, Mossoró e Macau, no estado do Rio Grande do Norte. Em meio ao sol escaldante das salinas ele sempre encontrava tempo para ler livros de filosofia, ciências políticas e a bíblia sagrada. Para alguns, era perca de tempo estudar. Para outros, a solução de todas as suas dificuldades. Através do incentivo de poucas pessoas se dedicou aos estudos com o objetivo de ampliar os seus horizontes. Tornou-se, então, um autoditada, já que professor não tinha.
Filho de pais separados aprendeu, desde cedo, a encarar os obstáculos de cabeça erguida e a recorrer a Deus como principal fonte de inspiração e sabedoria. Com nove anos de idade foi obrigado a interromper os seus estudos no colégio Luiz Gondim, na cidade de Paraú, para ajudar o seu pai Antonio José da Silva nas salinas de Areia Branca, Mossoró e Macau, no estado do Rio Grande do Norte. Em meio ao sol escaldante das salinas ele sempre encontrava tempo para ler livros de filosofia, ciências políticas e a bíblia sagrada. Para alguns, era perca de tempo estudar. Para outros, a solução de todas as suas dificuldades. Através do incentivo de poucas pessoas se dedicou aos estudos com o objetivo de ampliar os seus horizontes. Tornou-se, então, um autoditada, já que professor não tinha.
Sonhava em ser ator de televisão mais, infelizmente, esse sonho nunca pôde ser realizado, mas lhe serviu de estímulo para sair de casa, mesmo contra a vontade dos seus familiares, para morar, inicialmente, em Natal, com a sua mãe Francisca Lira de Medeiros, onde conheceu, pela primeira vez, o então governador do Estado, Lavoisier Maia.
Sonhava em ser ator de televisão mais, infelizmente, esse sonho nunca pôde ser realizado, mas lhe serviu de estímulo para sair de casa, mesmo contra a vontade dos seus familiares, para morar, inicialmente, em Natal, com a sua mãe Francisca Lira de Medeiros, onde conheceu, pela primeira vez, o então governador do Estado, Lavoisier Maia.
Com quatorze anos de idade se inscreveu na Escola
Aprendiz de Marinheiro de Natal, mas devido às circunstâncias, não deu
prosseguimento com os estudos. Aos dezesseis anos voltou para a casa da
sua Tia Francisca, em Mossoró e, mesmo com toda atenção dela, sentia que
lhe faltava algo. Foi aí que ele percebeu que deveria ganhar o mundo em
busca do seu próprio destino. Comprou uma passagem de Mossoró para
Maceió-AL, onde fixou residência por um ano e, de lá para Brasília. No
curto período em que esteve na capital alagoana trabalhou como vendedor
de loja da Charmilly Modas. Economizou dinheiro e seguiu adiante para
tentar a sorte na capital da república.
Da infância à juventude, a vida de Ivonildo Di Lira foi cheia de altos e baixos. De alegrias, mas também de muito sofrimento e tristeza. Apesar de tudo, ele nunca se deixou abater. Entre viver e morrer, preferiu viver com todas as forças que Deus lhe deu. Assim foi a infância de um menino-homem chamado Ivonildo Di Lira.
Da infância à juventude, a vida de Ivonildo Di Lira foi cheia de altos e baixos. De alegrias, mas também de muito sofrimento e tristeza. Apesar de tudo, ele nunca se deixou abater. Entre viver e morrer, preferiu viver com todas as forças que Deus lhe deu. Assim foi a infância de um menino-homem chamado Ivonildo Di Lira.
Hobbies
Sempre que pode, o que ele mais gosta de fazer,
quando está em casa, é ler livros sobre política, filosofia, ficção
científica e ouvir música clássica.