21 de mar. de 2011

PELA EXTINÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)

Cada um no seu quadrado. Essa é a minha opinião a respeito da intervenção internacional na Líbia. O cinismo toma conta do grupo formado pela maioria dos países com poder de veto nas Nações Unidas, que age de acordo com o que lhe convêm, tanto do ponto de vista político quanto do ponto de vista financeiro. A história oficial não confirma mais todos nós estamos carecas de saber que o Coronel Muamar Kadhafi derrubou o antigo regime (monárquico) com o apoio dos Estados Unidos, por uma questão de estratégia no Oriente Médio e, também, porque, a época, era conveniente aos norte-americanos. Como hoje a parceria entre eles não é mais interessante, dane-se o Kadhafi e, bomba nele! Os problemas internos da Líbia devem ser resolvidos pelo próprio povo líbio e não pela "ONU". Países como Estados Unidos, França, Itália, Inglaterra e Alemanha manipulam este organismo internacional para invadir países indefesos como a Líbia, Iraque, Afeganistão, dentre outros, sempre com o discurso de que estão protegendo gente inocente quando, na realidade, estão de olho em suas riquezas naturais.


Mas o que mais me deixa triste é que esses mesmos países não só apoiaram ditadores ao arredor do mundo como não respeitaram os direitos humanos, no entanto, se colocam acima do bem e do mal. Eles cometeram todo tipo de atrocidades mais nem por isso foram punidos pelo desgastado Conselho de Segurança das Nações Unidas. Quantas vidas foram ceifadas pelos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão sem que o sanguinário George W. Bush tenha sido julgado e condenado. Ou seja. Esse órgão só age com imparcialidade quando o assunto em questão é do agrado destes países. Por esse motivo prego a extinção da ONU e, no lugar dela, a criação de outra entidade, muito mais democrática e com outro modelo de gestão, formada por todas as nações da terra e que tenha como sede um lugar neutro, de preferência em uma ilha qualquer, cujo território seja também internacional, a exemplo da Antártica.

Outro ponto importante e que as pessoas talvez não tenham reparado é que, quando surge um conflito qualquer, são exatamente esses mesmos países que primeiro enviam tropas para os campos de batalha do país inimigo e, em nome dos direitos humanos e da paz mundial, matam, sem piedade, como se os erros justificassem os meios. Depois de atingirem os seus objetivos, vem a reconstrução do país que acabaram de destruir, por eles mesmos e pelas empresas que fazem parte do esquema bilionário e que sobrevivem graças a esses conflitos armados. Ganha os fabricantes de armas, os donos de construtoras e daí por diante. O país que teve o seu território invadido herda uma dívida externa impagável e para sempre fica dependente destas nações que detêm o poder de veto nas Nações Unidas.

A França e os Estados unidos estão tentando empurrar de goela abaixo caças de combate ao governo brasileiro e esta invasão ao território líbio, a meu ver, é uma forma de promoverem seus produtos, mesmo à custa de vidas humanas. Mesmo com toda tecnologia que dispõem eles acabam acertando em civis que não têm nada a ver com os conflitos, mas quando são questionados pela comunidade internacional, negam até o fim. Já que eles gostam de se meter em tudo quanto é lugar, por que, então, não se metem com a China, Rússia, Coréia do Norte e o Irã? O Tibete, pelo que eu sei, não pertence a China, mas esta agregou este pequeno país ao seu território. Quanto a isso a ONU não se manifesta e finge que nada está acontecendo. Ou seja. Este manipulado órgão internacional emprega um peso e duas medidas em suas resoluções e, por isso mesmo, não é confiável e precisa ser extinto! Que cada um viva no seu quadrado, respeitando, pois, o quadrado do outro. Ivonildo Di Lira (Brasília-DF).