31 de mai. de 2013

Novo escândalo de dólares na cueca vai chacoalhar Brasília

Reportagem de VEJA desta semana mostra porque a apreensão de meio milhão de dólares pela PF em aeroporto é apenas o início de terremoto político

É MEU - Aos policiais que apreenderam os 465 000 reais, o operador Dudu limitou-se a dizer que carregar dinheiro em espécie não é crime (Marcia Kalume)


É MEU - Aos policiais que apreenderam os 465 000 reais, o operador Dudu limitou-se a dizer que carregar dinheiro em espécie não é crime (Marcia Kalume)

Um passageiro flagrado no portão de embarque de um aeroporto com muito dinheiro vivo em seu poder não chega a ser uma novidade no Brasil. Tampouco causa grande surpresa se o tal passageiro tiver escolhido, como local para acondicionar as notas, suas roupas íntimas. Tudo isso já se viu - e tudo isso se repetiu na manhã do último dia 16 no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. Nesse dia, uma quinta-feira, a Polícia Federal flagrou dois homens que tentavam embarcar para o Rio de Janeiro com 465 000 reais escondidos em suas meias e cuecas. A dupla foi detida para esclarecimentos e o dinheiro, apreendido.
Leia também:

Horas depois, um terceiro homem se apresentou à polícia dizendo ser o dono da bolada. Identificou-se como Eduardo Lemos, disse que os homens eram seus funcionários e que a quantia se destinava a comprar um imóvel no Rio. Indagado sobre os motivos de ter recorrido ao método (ainda) pouco usual para transporte de dinheiro, respondeu apenas que carregar valores em espécie não é crime. E ainda esnobou os policiais: para ele, o quase meio milhão de reais apreendidos nem era “tanto dinheiro assim”. Para comprovar o que dizia, fez questão de exibir o relógio de 120 000 reais que carregava no pulso e de informar que havia chegado ao prédio da polícia a bordo de um Porsche.
Leia também:


O homem declarou ainda não ter nenhuma relação com políticos e disse que o dinheiro que seus empregados carregavam não provinha dos cofres públicos. A realidade é bem diferente, conforme apurou a reportagem de VEJA. Eduardo Lemos, na verdade, é Carlos Eduardo Carneiro Lemos, um operador de mercado conhecido por fazer negócios com fundos de pensão de empresas estatais, e o flagrante em que ele acaba de se envolver é o princípio de um grande escândalo.
Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet ou nas bancas


Fonte: Revista Veja desta semana


26 de mai. de 2013

A CARIDADE É O PURO AMOR DE CRISTO





Eu e o Padre Resende, diretor do Instituto Dom Orione, Lago Sul. Tive a grata satisfação de conhecer de perto o trabalho social desenvolvido por ele com pessoas que sofrem de problemas mentais e com crianças carentes, principalmente de São Sebastião e Paranoá. 

Além de um ensino de qualidade,  O Instituto Dom Orione oferece a seus alunos e pacientes lanche e muito amor fraternal.

Todos os funcionários e professores são pessoas qualificadas e quem têm Deus no coração! 

Com esta visita que fiz ao Padre Resende, em dezembro de 2007, aprendi mais uma vez que a caridade é o puro amor de Cristo e que ela nunca falha, quando se tem Deus no coração.   Lira

22 de mai. de 2013

LIRA FOI A SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, PARA CONHECER NOVOS MODELOS DE GESTÃO PÚBLICA QUE POSSAM SER APLICADOS EM SÃO SEBASTIÃO





São Sebastião, cidade satélite de Brasília, irá completar no dia 25 de junho, próximo, 20 anos de fundação e, pelo visto, os investimentos em infraestrutura e saneamento básico não acompanharam o crescimento da população que, a cada dia, está cada vez mais exigente.

Os jovens têm recorrido às redes sociais para reivindicar os seus direitos junto ao poder público no que diz respeito a asfalto, esgoto a céu aberto e segurança. É uma informação a cada click. O governo, por sua vez, tem tido dificuldades em acompanhar as demandas da comunidade por causa da velocidade com que essas informações chegam até ele.  Se de um lado os problemas existem, do outro, deve haver, também, a solução para os mesmos.

Essa tem sido a preocupação constante do líder comunitário Ivonildo Di Lira, que se deslocou de São Sebastião, DF, até a cidade de São José do Rio Preto, SP, com recursos próprios, para conhecer de perto novos modelos de gestão pública que sejam viáveis do ponto de vista político, econômico e social. Segundo ele, a falta de autonomia política e administrativa das cidades satélites faz com que a máquina fique emperrada, dificultando ainda mais a vida da população. "Brasília é uma cidade Estado onde o governador é, também, o grande prefeito, que às vezes não consegue ser nem uma coisa, nem outra, e os administradores regionais, meros colaboradores desse mesmo Estado", diz Lira, com conhecimento de causa.

Ivonildo Di Lira foi o presidente da Comissão Pró Independência que em 1993 lutou para conseguir a criação da Administração Regional de São Sebastião. Ele sabia que, depois de criada a RA, todas as benfeitorias como água potável, esgoto, asfalto e iluminação pública viriam naturalmente para a cidade. Mas ele, certamente, não contava com a burocracia e nem com falta de compromisso por parte de alguns governantes.  

Ao chegar em São José do Rio Preto, Lira, como é mais conhecido, ficou admirado com a limpeza do lugar e com a qualidade de vida da população. As ruas são todas asfaltadas, sem buracos, e com uma sinalização impecável. "Quando será que São Sebastião também vai ficar assim, tão linda e maravilhosa? Se São José do Rio Preto tem, atualmente, cerca de 600 mil habitantes e consegue investir em obras e, São Sebastião, com apenas 90 mil, não consegue, é porque tem alguma coisa errada", questionou, ele, ao fazer comparações entre as duas cidades.

As experiências adquiridas em São José do Rio Preto deu a Ivonildo Di Lira uma visão exata do que é hoje o Distrito Federal e, em especial, do que é São Sebastião que, com certeza, mudou o seu modo de pensar e de ver as coisas sobre a própria cidade. Ele também propõe a elaboração de um projeto que tenha como foco o desenvolvimento da região a partir da realidade atual. Se isso acontecer, diz ele, São Sebastião terá dado um passo adiante em relação às demais cidades satélites do Distrito Federal.

6 de mai. de 2013

Contemplando a vida sem petróleo e gás

Até que ponto nós realmente "precisaremos" de combustíveis fósseis nos próximos anos?

À medida que a energia renovável fica mais barata e que máquinas e edifícios se tornam mais eficientes em termos energéticos, vários países estão reduzindo o uso de combustíveis fósseis. Os EUA, por outro lado, continuam sendo o segundo maior emissor de gases do efeito estufa, atrás da China. 

 Robert Samuel Hanson/The New York Times
 

Em 2011, 13 países obtinham mais de 30% da sua eletricidade de fontes renováveis, segundo a Agência Internacional de Energia. Muitos deles têm metas ainda mais ambiciosas.

Nos EUA, que obtiveram apenas 12,3% da sua eletricidade de fontes renováveis em 2011, um recente relatório do Conselho Nacional de Pesquisa concluiu que até 2030 o petróleo usado em carros e caminhões poderá ser reduzido à metade em comparação aos níveis de 2005, desde que haja melhoras na eficiência dos veículos a gasolina e um uso mais difundido de carros movidos a energias alternativas, como baterias elétricas e biocombustíveis.

Engenheiros da Universidade Stanford, na Califórnia, publicaram em março uma proposta mostrando como o Estado de Nova York poderia facilmente produzir, a partir de 2030, toda a sua eletricidade a partir do vento, do sol e da água. Haveria tanto potencial energético que as fontes renováveis poderiam também abastecer os carros do Estado.

"É absolutamente inverídico que precisemos de gás natural, carvão ou petróleo -achamos que isso é um mito", disse Mark Jacobson, professor de engenharia civil e ambiental e principal autor do estudo.
"Do ponto de vista técnico e econômico, você poderia abastecer os EUA com energias renováveis. Os maiores obstáculos são sociais e políticos -o que é necessário é a vontade de fazer isso."
Dos países que mais usam a eletricidade renovável, alguns, como a Noruega, dependem daquela velha energia renovável, a hidrelétrica. Mas outros, como Dinamarca, Portugal e Alemanha, já criaram incentivos financeiros para promover tecnologias mais novas, como a solar e a eólica.
O Canadá produziu, em 2011, 63,4% da sua eletricidade de fontes renováveis -em grande parte a hidrelétrica, mas também um pouco da eólica.

Mas Fatih Birol, economista-chefe da Agência Internacional de Energia, disse que, embora reduzir o uso de combustíveis fósseis seja crucial para conter a elevação das temperaturas globais, melhorar a eficiência energética de lares, veículos e indústrias seria uma estratégia mais fácil em curto prazo.
Ele alertou que uma expansão rápida da energia renovável pode ser complicada e custosa. Seu uso em grandes quantidades geralmente exige modificações nas redes elétricas nacionais. Além disso, a energia renovável ainda é, em geral, mais cara que os combustíveis fósseis.

Aliás, muitos países europeus que se destacam na adoção de energias renováveis têm poucos combustíveis fósseis de produção própria, então seus custos elétricos já eram elevados. Outros possuem fortes movimentos ambientalistas que tornaram politicamente aceitável a elevação de custos.

Mas Birol previu que o preço da energia eólica vai continuar caindo, ao passo que o preço do gás natural deve subir nos próximos anos. Ele observou, também, que os países podem com frequência obter 25% da sua eletricidade de fontes renováveis sem fazer grandes modificações nas suas redes.

Quando digo a colegas que Portugal atualmente obtém 40% da sua eletricidade de fontes renováveis, a resposta padrão é: "Venta muito em Portugal". Mas em muitos lugares nos EUA e em outros países também venta.

Quando voltei de Kristianstad, na Suécia, e falei deslumbrada sobre como essa cidade usa os resíduos de fazendas, florestas e fábricas alimentícias para produzir o biogás responsável por 100% da sua calefação, a reação foi também de incredulidade.

Mas eu me atreveria a dizer que um plano similar funcionaria bem em Milwaukee (no Wisconsin) ou Burlington (em Vermont), cidades que também ancoram áreas rurais.

Mas até a Europa está tendo um pouco de dificuldades com suas ambições renováveis. A Alemanha, que obteve 20,7% da sua eletricidade de fontes renováveis em 2011, está reavaliando os incentivos que oferece com vistas a alcançar 35% até 2020, devido a preocupações com o encarecimento da energia numa época de incerteza econômica. O país tem tido problemas para aumentar sua capacidade de transmissão e dar conta de levar a energia eólica gerada no tempestuoso norte para o industrial sul.

Birol disse que o gás natural e a energia renovável podem acabar formando "um belo casal". Mas em que proporção? Se, dentro de 20 anos, os carros forem 50% mais eficientes e grande parte da nossa eletricidade for eólica e solar, deveríamos ser mais comedidos em fazer investimentos em combustíveis fósseis?

Vale a pena ponderar até que ponto realmente "precisamos" de combustíveis fósseis. 

Fonte: Folha

Nasa captura imagem de tempestade solar



 Nasa capturou images de erupção solar de média intensidade que aconteceu na semana passada


A Nasa capturou imagens de erupções solares em uma tempestade de média intensidade que aconteceu en nosso astro na semana passada.

O fenômeno não causou danos na Terra, mas ciclo de 11 anos de atividade do Sol caminha para seu período mais intenso no fim de 2013, e esse tipo de fenômeno tende a ficar cada vez mais intenso até lá.

TRANSTORNOS

A atmosfera da Terra acaba "filtrando" boa parte da radiação mais perigosa aos humanos. O problema, no entanto, são os possíveis transtornos indiretos.

As tempestades solares podem interferir no funcionamento de satélites importantes, como os de GPS e de comunicação.

Em 1989, uma tempestade solar causou a queda na rede elétrica no Canadá.

A consequência mais comum, porém, é a intensificação dos fenômenos luminosos conhecidos como auroras austrais e boreais, que ficam visíveis mais longe dos polos.

Fonte: Folha