14 de dez. de 2012

Debate sobre Fundo de Apoio à Cultura será realizado no primeiro trimestre de 2013


 
A Secretaria de Cultura do Distrito Federal alterou a data da 2ª Etapa da Consulta Pública "O FAC que Queremos". O debate sobre o novo decreto do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), que seria realizado neste sábado (15), está previsto para o primeiro trimestre de 2013. O objetivo é elaborar um novo decreto de forma mais democrática, tomando como base a opinião da população, para formalizar o Plano de Cultura e o Sistema de Cultura do DF.

"Não queríamos fazer uma lei de gabinete. Como precisávamos atualizar o FAC, resolvemos convocar a participação da população", afirmou o coordenador de Participação Popular da Secretaria de Cultura do DF, Nelson Giles.

A mudança da data ocorreu com o objetivo de qualificar a discussão e possibilitar à sociedade acesso prévio à primeira proposta de texto para o decreto. Como preparação, foi realizado um encontro inicial no dia 24 de novembro deste ano, no qual foram colhidas diversas sugestões. Além disso, outras contribuições foram encaminhadas pela sociedade civil por meio do site da Consulta Pública, da Secretaria de Cultura, www.consultapublicacultura.df.gov.br, que continua aberto para novas contribuições.

Todas as sugestões estão sendo reunidas e serão consideradas na elaboração da primeira proposta de texto para o novo decreto. A primeira versão será divulgada com as sugestões em destaque para análise geral. Um encontro presencial para debate ainda será marcado.

"Estamos trabalhando sobre a sistematização das sugestões, para levar ao debate uma minuta de decreto viável ao diálogo. Não tivemos tempo hábil para que todas as sugestões fossem postas no documento, por isso resolvemos adiar a consulta popular", concluiu Nelson Giles.
 
Fonte: Agência Brasília

5 de out. de 2012

Tire suas principais dúvidas sobre votos brancos e nulos nesta reta final nas eleições



Fonte: O Globo

RIO - Em época de eleição, correntes de e-mail sobre sorte, saúde ou novos golpes acabam dando lugar a mensagens que pregam o voto em branco ou nulo nas urnas. Se, em vez de tirar dúvidas, essas mensagens serviram apenas para lotar sua caixa de entrada, confira a seguir as explicações do advogado Sílvio Salata, presidente da Comissão de Estudos Eleitorais e Valorização do Voto da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), e do cientista político Lúcio Rennó, da Universidade de Brasília (UnB) .

1 - Votos brancos ou nulos são contabilizados na eleição?

Não. Votos brancos e nulos não entram na contagem oficial. Tanto nas eleições majoritárias como nas proporcionais são apenas considerados os votos válidos na apuração, ou seja, são excluídos brancos e nulos. Por isso, o voto nulo ou branco, no âmbito da votação, não tem qualquer valor.

2 - O voto em branco e o nulo são a mesma coisa?

Em parte. Para votar em branco, o eleitor precisa apertar a tecla "branco" na urna eletrônica. Para votar nulo, é preciso digitar de forma errada o número do candidato e confirmar a escolha. No entanto, como ambos não são contabilizados, acabam tendo o mesmo valor na votação.

3 - É possível que uma eleição seja anulada se mais de 50% dos votos forem nulos?

Não. Votos nulos não entram na totalização e, por isso, qualquer que seja a quantidade destes votos não haverá impacto no resultado da eleição.

4 - Qual a diferença entre voto nulo e voto anulado?

O voto anulado corresponde aos votos dados a um candidato que, depois da eleição, foi declarado inelegível. Se os votos deste candidato corresponderem a mais de 50% dos votos válidos, é preciso convocar uma nova eleição. Nestes casos, a Justiça tem entendido que o candidato que deu origem ao novo pleito não pode participar da eleição. Todos os outros postulantes podem se candidatar novamente.

5 - O voto em branco vai para o candidato que está na frente?

Não. Votos brancos não entram na totalização, só são válidos os votos em candidatos e legendas. Votar em branco ou nulo, porém, pode ajudar o candidato que está na frente, pois são necessários menos votos para se eleger.

6 - O voto nulo ou em branco é democrático?

Em parte. Para alguns especialistas, estes votos, por serem excluídos na totalização, contrariam o preceito constitucional de que o poder emana do povo. Já outros acreditam que abstenção é uma escolha democraticamente válida, que pode representar um sinal de protesto ou indecisão quanto ao processo eleitoral.

Invenção brasileira ajuda população de favela no Quênia


 

O queniano Matayo Magalasi estava desempregado, procurando emprego na internet, quando descobriu Alfredo Moser, um mecânico brasileiro que inventou uma lâmpada fabricada com garrafa pet e que não usa eletricidade.

Cheias de águas, as garrafas que refletem a luz do sol têm a potência equivalente a uma lâmpada de 50 watts.

Matayo, sem dinheiro, resolveu começar a produzi-las com material que achava no lixo. "Eu tinha de achar algo para ajudar a minha comunidade".

Hoje, ele prepara as lâmpadas de garrafas na sede da ONG Koch Hope e as instala de graça, para iluminar escolas e casas em Nairobi.

1 de out. de 2012

A CIDADE QUE TEMOS E A CIDADE QUE QUEREMOS. COMO VOCÊ VER SÃO SEBASTIÃO DAQUI A VINTE ANOS? FECHE OS OLHOS, POR UM INSTANTE, E SE IMAGINE NO FUTURO!



São Sebastião precisa de um norte, de uma forte mensagem de esperança, de um foco de união. São Sebastião precisa de uma alternativa, uma alternativa que zele pelos interesses dos moradores, uma alternativa Real. Porque chega de palavras jogadas ao vento, sem nenhuma ação prática! Em outubro de 1989 lancei o PROADESS - PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DE SÃO SEBASTIÃO que tinha como meta traçar o desenvolvimento da nossa cidade para os próximos vinte anos.  De lá para cá já se passaram vinte e oito anos e muito do que foi previsto neste Programa, aconteceu.  Cito, por exemplo, a criação da Administração de São Sebastião (RA-XIV), a Vila Olímpica, 30ª Delegacia de Polícia, dentre outras obras, igualmente importantes.

A cidade cresceu e, junto com ela, os problemas de ordem social, econômica e cultural. Cobrar soluções das autoridades, apenas, sem a participação efetiva da sociedade, também não é aconselhável, porque a história tem provado que não funciona. O cidadão de bem elege os seus representantes com a esperança deles trabalharem a favor do povo. Depois de eleitos a maioria some, se metem em coisas erradas, voltando a aparecer, novamente, depois de quatro anos, para novamente lhes pedir o voto! Enquanto isso a população sofre com a falta de segurança, emprego, saúde e transporte público de qualidade.

Partindo do princípio de que não se pode criticar por criticar, sem antes apresentar uma alternativa ao modelo atual de gestão, estou reativando o PROADESS para que, juntos, possamos traçar o futuro de São Sebastião para os próximos vinte anos. Para isso, conto com a colaboração da população, independentemente de partido político, religião, cor ou classe social. Todos que puderem colaborar com alguma ideia ou sugestão serão todos bem vindos! Pense no que ainda falta à nossa cidade. As suas sugestões poderão ser encaminhas através do meu blog, www.liranoticias.blogspot.com ou através de urnas colocadas estrategicamente em lugares de fácil acesso dos moradores como padarias, supermercados e farmácias.

Em breve será realizado um seminário com o tema acima para tratar de assuntos como segurança, educação, economia, lazer, cultura, esportes, moradia, dentre outros, que contará com a participação de autoridades, economistas, advogados, urbanistas, ambientalistas, etc... e, claro, com a presença da própria população. Ao final, será lançada uma cartilha com as principais propostas voltadas para o desenvolvimento da cidade de São Sebastião e que servirá de base tanto para os políticos quanto para empreendedores. Um projeto que deu certo no passado poderá, muito bem, dar certo no presente, para que possamos nos programar para o futuro!
Ivonildo Di Lira
ICB Brasília

21 de set. de 2012

Facebook desativa reconhecimento facial por privacidade

Fonte: Portal Terra
 
O Facebook adotou controles de privacidade mais severos, em grau suficiente para responder às preocupações da organização que regulamenta a companhia de redes sociais fora da América do Norte, o que elimina a possibilidade de uma contestação judicial imediata.

A maior rede social do mundo obtém a maior parte de seu faturamento com publicidade, mas precisa caminhar com cuidado ao fazer isso, para evitar causar aos seus 950 milhões de usuários a impressão de que está invadindo sua privacidade a fim de obter mais receita.

Em dezembro de 2011, a companhia foi informada pelo Data Protection Commissioner da Irlanda que teria de reformular suas normas de proteção a privacidade para usuários de fora dos Estados Unidos e Canadá, depois que uma investigação da organização constatou que suas normas eram complexas demais e que faltava transparência. A organização se declarou encorajada pela decisão de desativar uma tecnologia de reconhecimento facial para os novos usuários do Facebook na União Europeia, inicialmente, e para os demais usuários existentes a partir do mês que vem.

A agência irlandesa, que fiscaliza as atividades do Facebook porque a sede das atividades internacionais da companhia fica em Dublin, anunciou na sexta-feira que a maior parte de suas instruções haviam sido adotadas, e que haveria avanços quanto às demais nas próximas quatro semanas. "Esperamos que o progresso reportado na revisão tenha bastado para atender às diversas queixas que recebemos quanto ao Facebook Ireland", disse o comissário irlandês de proteção de dados, Billy Hawkes, em entrevista por telefone.

Queixas quanto à privacidade podem ser dispendiosas para sites de redes sociais como o Facebook, a primeira empresa norte-americana a abrir capital com valorização de mercado da ordem de mais de US$ 100 bilhões, em maio, antes que o preço das ações da empresa despencasse devido a incertezas quanto às suas perspectivas de negócios.

19 de set. de 2012

Internet pode diminuir a inteligência e a empatia, diz pesquisadora


REINALDO JOSÉ LOPES

EDITOR DE "CIÊNCIA+SAÚDE"

A neurocientista e baronesa britânica Susan Greenfield, 61, faz questão de ser uma voz dissonante em meio à empolgação de muita gente com o potencial das redes sociais e da internet.

Stuart Clarke - 3.jun.08/Rex Features
Susan Greenfield em Londres
Susan Greenfield em Londres
Para ela, há razões para acreditar que a vida virtual está criando uma geração de pessoas menos inteligentes e menos capazes de empatia --um ponto de vista que já lhe rendeu desafetos dentro e fora da comunidade científica.

A baronesa Greenfield, que leciona na Universidade de Oxford (Reino Unido), está no Brasil para o ciclo de palestras Fronteiras do Pensamento. Sua conferência na Sala São Paulo, na capital paulista, acontece hoje. Confira abaixo trechos da entrevista que ela concedeu à Folha.

Folha - Como a sra. começou a se interessar pelo impacto das novas tecnologias sobre o cérebro humano?

Susan Greenfield - Comecei a discutir esse assunto em 2009, na Câmara dos Lordes [órgão do Parlamento britânico do qual ela faz parte], quando houve um debate sobre a regulação do uso da internet e possíveis efeitos nocivos de seu uso sobre crianças.

Como neurocientista, o que eu levei em consideração nesse debate é o fato de que o cérebro humano evoluiu para responder a estímulos muito diferentes dos que estão afetando o desenvolvimento das crianças de hoje. Isso não é um julgamento de valor, é apenas um fato. E, quando você olha a literatura científica recente, há sinais consideráveis de mudanças, embora obviamente precisemos de mais estudos para entender exatamente o que está acontecendo.

Sabemos, por exemplo, que o uso de redes sociais e de videogames pode ter efeitos bioquímicos muito parecidos com os do vício em drogas no cérebro. No ano passado, um trabalho com tomografias mostrou anormalidades estruturais ligadas a esse tipo de comportamento. Também há testes mostrando um aumento de problemas de compreensão verbal e um declínio na capacidade de empatia.

É claro que as pessoas podem dizer que se trata de uma correlação, que não necessariamente uma coisa causa a outra. É um argumento válido, mas também é o mesmo argumento que as pessoas usavam nos anos 1950 a respeito da relação entre fumo e câncer de pulmão --até os epidemiologistas mostrarem que a relação realmente envolvia uma causa e um efeito.


A sra. foi muito criticada por levantar essa hipótese. Esperava reações tão violentas?

Sim e não. Por um lado, é assim que a ciência funciona, as críticas são esperadas e necessárias. O problema é quando elas se tornam pessoais. Como se diz na Austrália, você tem de chutar a bola, e não o jogador. E, claro, muita gente está ganhando muito dinheiro com isso e não vai gostar se alguém como eu tenta estragar a festa (risos).



Também temos visto uma melhora constante nos níveis de QI no mundo todo nas últimas décadas. Isso não significaria que as mudanças tecnológicas também têm efeitos positivos sobre o cérebro?

De fato, há indícios de que o uso de videogames pode melhorar a memória de curto prazo e a agilidade mental, por exemplo. Isso é verdade, mas não acho que seja a história toda. Velocidade mental, capacidade de processar informações com rapidez, não é a mesma coisa que entendimento ou sabedoria. O que nós não estamos vendo, apesar dos avanços mensuráveis no QI, é um aumento dos insights sobre a condição humana ou da imaginação, por exemplo.


6 de set. de 2012

Para a magnata Rinehart, Austrália é muito cara para mineração



Por Damian Gill | Reuters 

A mulher mais rica da Ásia, a magnata Gina Rinehart, alertou nesta quarta-feira que a Austrália está se tornando muito cara para empresas de mineração.

Ela disse ainda que a indústria de mineração pode encontrar mão-de-obra muito mais barata na África. Os comentários de Rinehart, prontamente censurados pela primeira-ministra Julia Gillard, coincidem com a crescente preocupação com o boom de mineração da Austrália, diante da demanda mais fraca do principal consumidor, a China.

Além disso, os preços do minério de ferro estão em queda, atingindo o menor patamar em quase três anos. Na semana passada, a Fortescue Metals Group Ltd, da Austrália, disse que reduziria seu gasto de capital em 25 por cento e que recuaria nos planos de expansão, enquanto a BHP Billiton Ltd deixou de lado uma expansão em mina de cobre e ouro de 20 bilhões de dólares na Austrália, e colocou todas as outras aprovações ao redor do mundo em posição de espera.

"A evidência é indiscutível de que a Austrália está se tornando muito cara e muito pouco competitiva para realizar um negócio orientado para exportação", disse Rinehart ao Clube de Mineração de Sidney, em uma rara aparição pública.

"Os africanos querem trabalhar, e seus trabalhadores estão querendo trabalhar por menos de 2 dólares por dia", disse ela no vídeo. "Tais estatísticas me fazem ficar preocupada com o futuro deste país. "Estamos nos tornando um país de alto custo e alto risco para investimento."

Rinehart, cuja fortuna foi estimada pela revista Forbes em 18 bilhões de dólares em fevereiro, opõe-se à recente taxa de mineração introduzida, que criou tensões com o governo de Gillard.
Ela também pediu que as mineradoras permitam trazer trabalhadores de fora do país, e sua companhia, a Hancock Prospecting, recebeu aprovação do governo em maio para contratar 1.700 trabalhadores estrangeiros de construção, para o projeto Roy Hill, no Estado da Austrália Ocidental.

Gillard criticou as observações de Rinehart, dizendo que o setor de recursos estava indo bem e que possui um investimento de 500 bilhões de dólares, dos quais quase metade em estágio avançado. "Não é o jeito australiano balançar 2 dólares às pessoas, jogar uma moeda de ouro e pedir que eles trabalhem por um dia", disse Gillard aos jornalistas. "Nós apoiamos salários australianos adequados e condições decentes de trabalho."

As considerações de Rinehart são as mais recentes a ter a economia da Austrália como alvo.
Em uma coluna publicada na semana passada, em revista sobre mineração, Rinehart disse que os australianos precisam reclamar menos e trabalhar mais se quiserem ser ricos.

"Não há monopólio em se tornar um milionário. Se você é invejoso daqueles com mais dinheiro, não fique sentado reclamando, faça algo para fazer mais dinheiro você mesmo", escreveu ela na revista Australian Resources and Investment. "Gastar menos tempo bebendo, fumando e socializando e mais tempo trabalhando."

1 de set. de 2012

1º a pisar na Lua era proibido de pisar em Langholm




 Neil Armstrong recebe o título de "Freeman" na Escócia

Foto: Nasa

Falecido no dia 25 de agosto, aos 82 anos, o astronauta americano Neil Armstrong deixou o seu nome registrado na história ao se tornar o primeiro ser humano a pisar na Lua. Mas o homem que conquistou o solo lunar no dia 20 de julho de 1969 era, por lei, proibido de pisar no berço de seus ancestrais, em um vilarejo na Escócia.

Três anos após conquistar a Lua, o astronauta foi convidado para voltar as suas origens. No dia 11 de março de 1972, Neil Armstrong visitou Langholm, pequena cidade que possuía uma lei antiga condenando à forca qualquer pessoa com esse sobrenome encontrada no local. Em vez da execução pública, no entanto, o astronauta ganhou o título de "Freeman" (Homem livre), uma honraria inédita para o lugar, concedida em diversos países como reconhecimento por obras e realizações.

O clã

A pequena cidade de Langholm, conhecida popularmente como "Muckle Toon", fica no Distrito de Dumfries e Galloway, na Escócia, na fronteira com a Inglaterra. O lugar, que no ano 2000 tinha pouco mais de 2 mil habitantes, chegou a acolher em suas cercanias mais de 3 mil Armstrongs no passado.

De todas as famílias no sul da Escócia e norte da Inglaterra, o clã Armstrong era o mais temido. No período medieval, cavaleiros da família cobravam pedágio de quem passasse por suas terras e se bandeavam de lado a cada conflito bélico, ora defendendo a Escócia, ora lutando pela Inglaterra.

Por isso, a relação com os reis escoceses sempre foi turbulenta. Essa tensão culminou na morte do chefe do clã, John Armstrong, chamado também de Johnnie de Gilnockie, em 1530. O jovem Rei James V, com a intenção de silenciar os rebeldes da fronteira, convocou "Gilnockie" para uma reunião. No encontro, o rei ordenou que ele fosse enforcado, assim como seus asseclas. Era o início da queda do clã Armstrong.

A partir daquele momento, os Armstrong foram incluídos na lista de clãs escoceses rebeldes. Posteriormente, uma lei determinou que todo Armstrong encontrado na cidade deveria ser enforcado. Sem muitas opções, então, todos rumaram para longe, a maioria emigrando para os Estados Unidos e para a Inglaterra.

Cidade Natal

Centenas de anos depois, um Armstrong, natural de Wakaponeta, em Ohio (EUA), foi tão longe, que nunca mais será esquecido - especialmente pela terra que no passado expulsara seus antepassados. Após a Missão Apollo 11, que chegou à Lua, o conselho da cidade enviou para o Armstrong mais famoso do planeta um brasão da família e uma placa do distrito, marcando seus laços ancestrais com Langholm.

Ninguém esperava que o astronauta aceitaria o convite de visitar a cidade, mas as dúvidas se dissiparam no dia 11 de março de 1972. O herói americano passeou pelas ruas acompanhado de sua mulher, Janet. Oito mil pessoas, entre moradores e visitantes, escoceses e ingleses, se amontoaram para recebê-lo, aplaudi-lo e condecorá-lo. Todos seguiram em procissão até a Igreja Paroquial, onde foi realizada a cerimônia que concedeu ao astronauta o título de "Freeman".

Na Igreja, que hoje possui uma placa para marcar a ocasião, Armstrong foi agraciado com uma mensagem colocada dentro de uma caixa de nogueira, confeccionada à mão, no formato da fortaleza de Johnnie Armstrong. Depois de receber o presente, ele fez um juramento de lealdade como cidadão honorário e então assinou o documento para oficializar a honraria, segundo um jornal local chamado Eskdale & Liddesdale Advertiser.

"Sentimento genuíno"

"Este não é um dia para discursos, mas eu gostaria de indicar meu sincero prazer nesta honra única para mim. Meu prazer não é só que esta é a terra de Johnnie Armstrong, mas meu prazer está em saber que esta é a minha cidade natal e no sentimento genuíno que eu tenho entre estas colinas e entre essas pessoas", declarou Armstrong, após assinar o documento.

Aplaudido efusivamente pela plateia que assistia à cerimônia e pelas próprias autoridades presentes, Armstrong acrescentou: "É triste que o lugar mais difícil de se ser reconhecido seja em sua terra natal. E eu considero essa, agora, minha terra natal. Eu me sinto realmente em casa aqui e espero voltar."

O retorno

Quarenta anos depois, em 2012, houve o convite oficial para a volta, de acordo com a Câmara Municipal da cidade. Armstrong reiterou seu desejo de retornar, mas insistiu que não se fizesse um evento formal. Ele queria apenas matar a saudade de Langholm e visitar novamente suas origens, com a mesma discrição que marcou toda a sua trajetória pública.

Mas o desejo não se concretizou. Devido a complicações cardiovasculares, Neil Armstrong, homem livre de Langholm e o primeiro a pisar na Lua, deu o salto para a eternidade no dia 25 de agosto deste ano.

27 de ago. de 2012

Resista

Por: Fernando Barbante
Voltando para casa, após dez anos de guerra na planície de Tróia, Ulisses se aproxima dos rochedos onde as sereias costumam pentear os cabelos, dourar a tez e enfeitiçar os marinheiros com o canto sublime e enlouquecedor.

Ulisses, o astuto, se amarra ao mastro da nau e espera ansioso pelo espetáculo, sem correr o risco de, arrebatado pela música, se jogar no abismo das águas. A escuma murmurante do mar sobre as pedras, algumas sereias já surgiam e erguiam histéricas seus longos e fabulosos pescoços, surpresas com o intrépido marinheiro.

Ulisses, segundo ouvira dos velhos aedos, esperava que elas cantassem o segredo da vida, a origem e a razão de todas as coisas, a música que, feito uma trilha sonora da criação, revelasse nos seus versos, a sabedoria profunda do oceano ubérrimo. Seus marinheiros, com cera nos ouvidos, remavam impassíveis, evitando fitar nos olhos os monstros gigantescos a debater suas caudas escamosas sobre os lajedos como se marcassem com elas o ritmo embriagante dos solfejos.

Elas cantaram e Ulisses, ao ouvir, sentiu uma vontade enlouquecida de dançar, pois era na dança inspirada em tal música que guardava o segredo que as sereias ensinavam. Ulisses descobriu que os marinheiros enfeitiçados se atiravam nas águas não por um impulso suicida, mas sim por uma vontade embriagadora de sair dançando e de descobrir, na coreografia, o desejo inasno, a luxúria e o prazer! Mas ele, o esperto Ulisses, estava fortemente amarrado ao mastro. Não pode dançar nem pode entender, assim, o sentido da melodia que encantava a todos que por ali passavam, conduzindo-os a uma armadilha fatal.

Moral da história:

Se a tentação é muito forte, amarre-se ao que você tem de mais forte e valoroso. Pode ser uma sólida formação de caráter, o desejo de justiça, uma tremenda força moral. Se acredita que o "canto" seja por demais inebriante, extasiante a ponto de seduzi-lo(a), tape os ouvidos. Passados os rochedos, o mar irá se revelar calmo, com um horizonte limpo em todo o esplendor da aurora que anuncia boas novas.

23 de ago. de 2012

REVOLUÇÃO BOLIVARIANA À VISTA

Não existe no Brasil esquerda ou direita na política. Existem os que estão no poder e os que estão fora dele. Então, neste caso, sempre tem pessoas querendo tomar o poder a qualquer custo, seja por idealismo, seja por questões econômicas e, quando conseguem, faz igual ou pior ao que fazia o seu antecessor. Partindo desse princípio, chamo atenção de todos para os diversos movimentos sociais e políticos que estão promovendo greves e todo tipo de anarquia país a fora. Não que eu seja contra as greves e os movimentos sociais, muito pelo o contrário, mas pelo que está por trás deles. Pessoas mal intencionadas estão sendo infiltradas nos sindicatos para promoverem a chamada revolução bolivariana impetrada por Hugo Chaves, presidente da Venezuela. Elas são cegas do ponto de vista político, mas bastante articuladas entre si. Estão propagando de maneira subliminar mensagens subversivas e palavras de ordem por toda a parte. O objetivo delas, claro, é o de promover o golpe de Estado no Brasil e, caso isso ocorra, será o fim do nosso país. As autoridades brasileiras precisam monitorar essas pessoas para impedirem que o pior aconteça.

Estou cansado de tanta politicagem e de tanta roubalheira no Brasil que, diga-se de passagem, servem de inspiração para esse tipo de movimento à lá Hugo Chaves. Eles estão nas escolas, nas universidade, nos sindicatos, nas igrejas, no MST e na política em geral. Falar de monarquia para essa gente é o mesmo que falar de Satanás. Querem ver o cão chupando manga do que ver o Brasil sendo governado por um Rei! Por isso o motim. O Brasil não pode ser maior do que os brasileiros. E nem uma minoria pode ser maior do que a maioria que quer o melhor para o País. Jovens de todo o Brasil, que estudam em escolas e universidades públicas, estão sendo doutrinados da pior forma possível, por professores com ideais marxistas para, simplesmente, tomarem o poder em nome da revolução bolivariana. Essas pessoas estão indo de encontro ao passado sangrento dos Bolchevistas soviéticos. Sou contra a todo tipo de exploração, mas nem por isso vou sair por aí fazendo revolução em nome de uma justiça social que não existe.

Estudei, durante anos, o livro "O Capital", escrito por Carl Max e, embora esteja certo na maioria das vezes, em momento algum ele pregou o derramamento de sangue em nome da justiça. Mas muitas pessoas recorreram aos seus ensinamentos e opiniões para praticarem o mal, sempre em nome da utopia. Gosto da maioria dos ensinamentos de Carl Max que, a meu ver, foi e estar sendo muito mal interpretado pela maioria dos intelectuais. Esses mesmos intelectuais que, depois que chegam ao poder, instalam o Estado totalitário, mas quem paga o pato são os proletariados. E estes, por sua vez, só se dão conta que foram feitos de trouxas depois de muito tempo mas aí, já é tarde demais. Porque igualdade mesmo, do ponto de vista social e econômico, não existe, a não ser pela Lei da Consagração, criada por Deus, para que todos vivam como iguais perante ele. Por ser Deus um Ser justo, a coisa funciona. Fora isso, esperar que essa Lei funcione entre os homens, é esperar de demais de uma humanidade fadada ao fracasso.

Que os brasileiros natos ou não, acordem do sono profundo que se encontram e digam não a essa revolução bolivariana que, caso seja vencedora no Brasil, trará o caus e a desordem para todos nós, sem exceção de raça, religião, cor ou ideologia política. Que todos, também, se lembrem destas minhas palavras, para depois não dizerem que não sabiam de nada. O Brasil é um império, quer queira os oposicionistas bolivarianos ou não e, como tal, deve permanecer. Melhor assim, do que ver consolidada  a " República Socialista Bolivariana do Brasil" bem como, ver tremulando no Palácio do Planalto a sua bandeira. Que Deus Salve o Brasil dos insensatos de coração e dos oportunistas de plantão.

Ivonildo Di Lira
Brasília - DF.


10 de ago. de 2012

Censo 2010: População indígena cresce 205% desde 199

Pesquisa inédita mostra que índios no país tem 305 etnias e 274 línguas

Por: Sergio Ramalho
O Globo


RIO - Eles andavam por essas terras muito antes das naus portuguesas aportarem em nosso litoral. Apesar do tempo, pouco se conhecia sobre as populações indígenas brasileiras até o Censo 2010. Numa pesquisa inédita, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que 896,9 mil índios viviam no país em 2010, divididos em 305 etnias e falando 274 línguas. A população indígena no país cresceu 205% desde 1991, quando foi feito o primeiro levantamento no modelo atual. À época, os índios somavam 294 mil. O número chegou a 734 mil no Censo de 2000, 150% de aumento na comparação com 1991.

O resultado do estudo de 2010, o primeiro a checar a etnia e que foi divulgado na manhã desta sexta-feira, supera a literatura antropológica, que estimava em 220 o número de etnias e 180 tipos de línguas indígenas. Sob a lupa dos pesquisadores, contudo, o índio continua nu quando comparado ao restante da população: 52,9% deles não tinham qualquer tipo de rendimento e a proporção é ainda maior nas áreas rurais: 65,7%.

O censo mostra ainda que, até 2010, 6,2% não tinham nenhum tipo de registro de nascimento, mas 67,8% eram registrados em cartório. Já entre as crianças indígenas nas áreas urbanas, as taxas são próximas às da população em geral, ambas acima dos 90%. Dos 896,9 mil índios computados no recenseamento, 63,8% viviam em área rural e 36,2% em área urbana. O total inclui os 817,9 mil indígenas declarados no quesito cor ou raça do Censo 2010 (e que servem de base de comparações com os Censos de 1991 e 2000) e também as 78,9 mil pessoas que residiam em terras indígenas e se declararam de outra cor ou raça (principalmente pardos, 67,5%), mas se consideravam “indígenas” de acordo com aspectos como tradições, costumes, cultura e antepassados.

O estudo estatístico identificou 505 terras indígenas, cujo processo de identificação teve a parceria da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) no aperfeiçoamento da cartografia. Essas terras representam 12,5% do território brasileiro (106,7 milhões de hectares), onde residiam 517,4 mil indígenas (57,7% do universo pesquisado). Apenas seis terras indígenas tinham mais de 10 mil índios, 107 tinham entre mil e 10 mil, 291 tinham entre cem e mil, e em 83 residiam até cem indígenas. A terra com maior população indígena é a Yanomami, no Amazonas e em Roraima, com 25,7 mil pessoas.

Ao investigar pela primeira vez o número de etnias indígenas (comunidades definidas por afinidades linguísticas, culturais e sociais), encontrando 305 etnias, das quais a maior é a Tikúna, com 46.045 integrantes ou 6,8% da população indígena. Com relação às 274 línguas faladas, o censo apurou que dos indígenas acima de 5 anos, 37,4% falavam uma língua indígena. Já o percentual de índios que falam português é de 76,9%. Mesmo com uma taxa de alfabetização mais alta do que a constatada no Censo 2000 (73,9), a população indígena ainda tem nível educacional mais baixo que o da população não indígena (76,7%).

A baixa remuneração é outro problema enfrentado pelos povos indígenas. Em 2010, 83% dos índios, com idade acima de 10 anos, recebiam até um salário mínimo ou não tinham rendimentos, sendo o maior percentual encontrado na região Norte (92,6%), onde 25,7% ganhavam até um salário mínimo e 66,9% não tinha rendimento. Em todo o país, apenas 1,5% da população indígena, com 10 anos ou mais de idade, ganhava mais de cinco salários mínimos, percentual que caía para 0,2% nas terras indígenas. Somente 12,6% dos domicílios eram do tipo “oca ou maloca”, enquanto que, no restante, predominava o tipo “casa”. Mesmo nas terras indígenas, ocas e malocas não eram muito comuns: em apenas 2,9% das terras, todos os domicílios eram desse tipo e, em 58,7% das terras, elas não foram observadas.

9 de ago. de 2012

Como nasce um tirano

Fonte: Epáticas
Nicolae Ceauşescu e seu indefectível beicinho
Os tiranos modernos são eleitos pelo povo. Aquela imagem de que eram eleitos apenas pelo poder oligárquico já não é mais verdade. Hoje eles fazem questão de serem populares. E quanto mais populares, mais tirânicos são, pois têm apoio de uma massa e as massas não têm face ou opiniões unívocas.
Os tiranos modernos vêm do seio do povo e geralmente representam todos os vícios nele contidos. Para parafrasear Nietzsche porcamente, um tirano moderno não é nada mais que um superpopular. Se um povo é mesquinho, desconfiado e violento, seu “salvador” terá as mesmas características para ser assim reconhecido.
Todos os tiranos têm sua gênese em movimentos populares. Hitler surgiu da conjunção nefasta de crise econômica, desespero e excesso de democracia, que conduziu ao populismo exacerbado — se o “excesso” lhe parece incongruente, leitor, recomendo que pesquise acerca da célebre Constituição de Weimar. Mussolini, de matriz socialista, surgiu da crise política e do descrédito institucional oriundos da Primeira Guerra Mundial.
Se um povo tem problemas com distribuição de renda ou se crê — ou fazem com que ele acredite — vítima de sistemas viciados, provocando a cobiça pelo progresso alheio, a sereia que os seduz é o socialismo. Tão nocivo para o engenho e para o desenvolvimento quanto a subnutrição para uma criança. Quase todos os tiranos modernos e contemporâneos têm matriz e matizes socialistas. Não exatamente escancarada: Hitler perseguia-os, mas, ao mesmo tempo, tinha ideias de Estado totalitário. O que é um estado totalitário se não um “comunismo burguês”?
Mas o que eu gostaria de demonstra com esse texto é a gênese desse tipo de líder e creio que o caso mais emblemático é o de Nicolae Ceauşescu. Ceauşescu tornou-se o homem forte da Romênia após a morte do lide comunista Gheorghe Gheorghiu-Dej, em 1965. Torna-se presidente do Partido Comunista Romeno e, em 1967, presidente do Conselho de Estado.
Ceauşescu, como tantos outros, é o típico arrivista do poder. Nascido em uma família pobre, começou a trabalhar em uma fábrica, o que não o impediu de dedicar-se a pequenos furtos. Acabou preso porque roubara uma mala em uma estação de trem em Bucareste, mala que continha folhetos do Partido Comunista Romeno — à época ilegal. Acabou preso e de ladrão de galinha, foi alçado à condição de “perigoso agitador comunista”.
Acabou entrando em contato com os impressores dos panfletos, que o doutrinaram. Começou com atividades pró-PCR e acabou preso na famosa Prisão de Doftana, praticamente o núcleo de pós-graduação do PCR: ladrões de galinha que passavam a acreditar que matar e reprimir em nome do “povo” e do “futuro melhor” era lícito. Qualquer semelhança entre a prisão de Doftana e o sistema penitenciário paulista, o centro de especialização da bandidagem, deve ser mera coincidência.
Grande parte do quadro do governo de Chivu Stoica — primeiro ministro que forçou o Rei Miguel a abdicar — era oriundo da Doftana.
Ceauşescu aplicou todos os princípios aprendidos na prisão. Reprimiu e matou. Como teve uma vida de privações na infância, subiu-lhe a cabeça que, já que trabalhava pelo povo, poderia viver como um nababo. Palácios com torneiras de ouro, construções suntuosas, tudo para aplacar um ego gigantesco, uma egolatria mal disfarçada em abnegação, culto à personalidade. Qualquer semelhança com a Coreia do Norte não é acidental: após uma visita ao país oriental, Ceauşescu entrou em contato com a ideologia juche, que consiste numa estranha mistura de exaltação nacional, dos esforços coletivos, grandes manifestações simbólicas e culto à personalidade do líder.
Elementos nefastos que deram origem a um líder totalitário — chegou mesmo a usar o título de Conducător, usado pelo rei Carlos II e pelo Marechal Antonescu, da Guarda de Ferro, pró-nazista — e egocêntrico. Foi o único líder da Europa Oriental que terminou executado na queda do regime.
O que aconteceu no caso romeno é muito emblemático. Tiram o rei, que tem a origem do seu poder na tradição, representa não o poder efetivo, mas uma moral; e a turma da esquerda tende à amoralidade, a quebra dos parâmetros anteriores para dar nascimento ao “homem novo”. Porém, com o vácuo do poder moral, a tendência que o caminho seja franqueado para os vícios do povo, quando elementos sem a consciência real do que representa o poder chegam a ele e nele se instalam. Os vícios vêm apenas com uma demão de tinta dourada.
Por esses e tantos outros motivos, um poder extremamente popular pode tornar-se uma tirania; pois, personificado no tirano, o povo liberta-se e oprime-se ao mesmo tempo.

2 de ago. de 2012

Sedhab reabre cadastramento e atualização de dados para as entidades no Morar Bem

O Programa Morar Bem, lançado pelo Governo do Distrito Federal, por meio da Sedhab – Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano e da Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF é uma realidade. O programa é a oportunidade da casa própria para quem precisa. São apartamentos e casas financiados por meio do Minha Casa, Minha Vida, em condições especiais. Todos serão construídos em local com infraestrutura: rua asfaltada, água encanada, luz, equipamentos públicos. E a escritura no seu nome.Em 2011, as pessoas puderam se inscrever no Novo Cadastro da Habitação. Agora, é a hora de quem não fez sua inscrição se cadastrar. As pessoas jái nscritas poderão, caso necessário, fazer a atualização de seus dados.

TIRE SUAS DÚVIDAS – CADASTRAMENTO

1 – Quem pode se cadastrar?
Quem atende aos critérios da política habitacional do DF. Entre os quesitos:
• Morar no DF pelo menos nos últimos 5 anos;
• Nunca ter tido imóvel no DF;
• Ter renda mensal de até 12 salários mínimos;
Ser maior de 18 anos.

*Critérios previstos na Lei nº 3.877/2006, que dispõe sobre a política habitacional do DF.
2 – Não fiz o cadastro no Morar Bem. Posso me cadastrar agora?
3 – Qual é o período para o cadastramento? De 1º a 12 de agosto de 2012 para entidades (associações e cooperativas habitacionais) e de 13 a 31 de agosto para inscrições individuais.
4 – Tenho que pagar para me inscrever? Não. O GDF não cobra nem autoriza nenhuma entidade pública ou privada efetuar cobrança para que você faça o seu cadastro.
5 – O sistema informa que meu nome consta como associado de uma entidade (associação ou cooperativa habitacional). O que significa? Significa que a Entidade o cadastrou como associado. Caso esta vinculação não seja de seu interesse, basta escolher a opção “quero me cadastrar na Relação de Inscrições Individuais”. Caso contrário, clique em “quero permanecer na Relação de Inscrições por Entidade”. Você só poderá concorrer por uma relação.
6 – Após concluir o cadastramento, recebi a mensagem “Seus dados foram registrados, mas sua inscrição não será pontuada”. O que significa? Significa que você não atende aos requisitos da Lei 3.877/2006 e não tem direito de participar dos programas habitacionais de interesse social oferecidos pelo GDF.
7 – Como registrar a renda familiar? Você deverá informar a sua renda bruta, a do seu cônjuge, bem como a dos seus
dependentes cadastrados, se for o caso. Vale ressaltar que será aceita apenas
uma inscrição por família.

8 – Quais serão os critérios utilizados para classificação no Novo Cadastro
da Habitação? Além dos critérios atuais — tempo de Brasília, número de dependentes, pessoas com deficiência ou idosos, renda familiar per capita —, é considerado também o tempo de inscrição na Codhab.
9 – E as pessoas com deficiência e os idosos, como deverão proceder? Devem se cadastrar normalme nte no site do programa Morar Bem.
10 – O que acontece com a pessoa que não conseguir comprovar os dados cadastrados? Ela será excluída do programa Morar Bem.
TIRE SUAS DÚVIDAS – ATUALIZAÇÃO DE DADOS

1 – Em 2011, eu me inscrevi no Novo Cadastro da Habitação. O que eu preciso fazer? Se você já possui inscrição no Programa Morar Bem e sua situação não se alterou desde a inscrição no ano passado, não é necessário se recadastrar, a não ser que você queira atualizar os seus dados pessoais, dados do cônjuge/companheiro (a), endereço residencial, dados profissionais, inclusão/exclusão de dependentes. Acesse o site do Programa – www.morarbem.df.gov.br e veja se seus dados anteriores estão corretamente divulgados. 
2 – Qual o período para a atualização dos meus dados? De 1º a 12 de agosto de 2012 para entidades (associações e cooperativas habitacionais) e de 13 a 31 de agosto de 2012 para inscrições individuais.
3 – Não consigo acessar o sistema com o meu CPF e a minha senha. O que devo fazer? Você provavelmente digitou algum dado errado. Tente novamente.
4 – Esqueci a senha de acesso. Como posso obtê-la novamente? Clique no link “esqueci a senha ou meu primeiro acesso” e informe os dados solicitados pelo sistema. Memorize a senha informada e entre novamente no sistema.
5 – Digitei os dados solicitados e após clicar em “esqueci a senha ou meu primeiro acesso”, o sistema informou que “não há dados a exibir”. Como posso recuperar minha senha e acessar o sistema? Você deve ter digitado algum dado errado. Verifique e tente novamente. Digite nome completo sem abreviações, número do CPF sem pontos ou traços, UF e a data de nascimento. (Caso não tenha êxito, solicite a senha por email no faleconosco@codhab.df.gov.br).
6 – O sistema informa que meu nome consta como associado de uma entidade (associação ou cooperativa Habitacional). O que significa? Significa que a Entidade o cadastrou como associado. Caso esta vinculação não seja de seu interesse, basta escolher a opção “quero me cadastrar na Relação de Inscrições Individuais”. Caso contrário, clique em “quero permanecer na Relação de Inscrições por Entidade”. O cadastro será atualizado pela Entidade. 

7 – Como devo proceder se eu estiver me filiado a uma associação ou cooperativa habitacional? Você só poderá concorrer por uma relação: de Inscrições Individuais ou de Inscrições por Entidade. O sistema está preparado para identificar, pelo CPF, a Entidade com a qual você mantém vínculo. Será exibida uma tela para que você faça a opção em se manter vinculado à Entidade ou se cadastrar na Relação de Inscrições Individuais.

8 – Após concluir o recadastramento, recebi a mensagem “Seus dados foram registrados, mas sua inscrição não será pontuada”. O que significa? Significa que ao atualizar os seus dados, foi concluído que você não mais está dentro dos critérios da lei nº 3.877/2006 para ser atendido pela política habitacional do DF.
9 – E as pessoas com deficiência, como deverão proceder? Devem se cadastrar normalmente no site do programa Morar Bem.
10 – Não tenho acesso à internet. Como devo proceder? Dirija-se à Administração Regional de sua cidade ou procure os Postos de Atendimento do Na Hora de Taguatinga, Ceilândia, Sobradinho e Gama. Além dos postos avançados da Codhab na Estrutural, Varjão e Ceilândia.

Para mais informações
:
• www.morarbem.df.gov.br
• www.sedhab.df.gov.br
• www.codhab.df.gov.br
• faleconosco@morarbem.df.gov.br

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO MOVIMENTO DOS INQUILINOS DE SÃO SEBASTIÃO PRESIDIDO POR IVONILDO DI LIRA

Informamos aos nossos associados e amigos, que por motivo de força maior, não está participando diretamente do cadastro das entidades e, pede, encarecidamente, para que todos possam se inscrever  no site da CODHAB/DF na opção desejada, cooperativa ou lista individual da mesma, dentro do prazo acima citado, para não serem prejudicadas futuramento. Boa sorte e até breve.