31 de mai. de 2014

Mãe Natureza


A minha vida diária é muita agitada. Por isso paro, algumas vezes, para medidar e orar a Deus em busca de orientação espiritual junto à mãe natureza. Afinal de contas, estou prestes a enfrentar a guerra de todas as guerras e a batalha de todas as batalhas! Mas como Davi venceu Golias, Deus também irá me dar força suficiente para vencer todos os golias da política.

LIRA

19 de mai. de 2014

Reinaldo Assunção é a nova revelação do Arrocha


A vida do cantor e compositor Reinaldo Assunção, 35 anos, natural de Camamu (BA), não tem sido mais a mesma desde que chegou a São Sebastião (DF), em meados de 1990, para cantar nos bares e restaurantes da cidade. Consta em seu currículo apresentações em diversas casas noturnas do Distrito Federal e região metropolitana como, por exemplo, Capital do Shop, Pirâmide e Rancho Alegre (GO).

Apesar de já estar na estrada há 24 anos, ele nunca teve a oportunidade de divulgar o seu trabalho por meio das mídias tradicionais, mas encontrou, nas redes sociais Facebook, Palco MP3 e Portal do Arrocha, o lugar ideal para postar as suas músicas e ficar conhecido no mundo da música.

Artista que não tem um CD gravado é, para ele, a mesma coisa do soldado que vai para a guerra sem a sua arma. Por isso fez questão de gravar dois, até agora, voltados para o gênero musical Arrocha, embora, alguns anos atrás, tenha se destacado como cantor de Axé.

O Arrocha é um gênero musical e dança brasileiro originário do município de Candeias (BA). Ele veio proveniente da seresta, influenciado pela música brega e o estilo romântico, com modificações que o tornaram, segundo seus adeptos, mais sensual. Não é necessário ser tocado por uma banda completa, normalmente são usados: um teclado arranjador, um saxofone e uma guitarra.

Para Reinaldo Assunção, que também é conhecido como Chiclete, por causa do tempo em que tocava as músicas da banda Chiclete com Banana, viver da música é o sonho de todo artista e, com ele, não poderia ser diferente. “Eu sempre sonhei ser reconhecido como cantor. Tenho talento, força de vontade e, como brasileiro, não desisto nunca,” diz ele, afirmativamente.

Ivonildo Di Lira

Criança Cristal - A nova humanidade

18 de mai. de 2014

Financiamento público de campanha é o único democrático




Em tempos de discutida e já tardia reforma eleitoral, intensifica-se o debate para definir quem deve financiar as onerosíssimas campanhas eleitorais.

O auto financiamento é um paradoxo que todo mundo comenta, mas poucas vezes tem explicação aceitável. O que o eleitor normalmente questiona é porque um candidato gastaria de seus próprios recursos, na campanha, dezenas ou centenas de vezes o valor do salário que vai receber como governante executivo ou legislador. É compreensível que alguém com alguma reserva financeira, e com caráter ou personalidade que atribua mais valor à oportunidade de contribuir para o bem comum do que o valor que atribui ao dinheiro, resolva gastar do seu próprio bolso para ser eleito. Mas, não é infelizmente a experiência mais frequente.

Como pouquíssimos candidatos conseguem se eleger com os próprios recursos financeiros, a questão que se debate é se o financiamento das campanhas deve ser feito pelos cidadãos e pelas suas empresas privadas, ou se deve ser feito com dinheiro da fazenda pública.

Há, na raiz dessa discussão um sofisma, uma premissa falsa. A verdade é que quem paga as campanhas eleitorais, todas, é sempre o povo, é sempre o contribuinte.

Exclua-se a hipótese, que a legislação sadiamente proíbe, de financiamento feito com dinheiro vindo do exterior. A consequência é a de que o dinheiro virá de algum lugar, por algum caminho, dentro do território nacional.

Imagine-se que a opção seja pelo financiamento privado das campanhas eleitorais. A contribuição das pessoas físicas, seja pela baixa renda média do brasileiro, seja pela rarefeita convicção cultural de que é preciso investir no bem comum, não será suficiente para bancar as campanhas. A restrição do financiamento exclusivamente às pessoas físicas colocaria em sério risco, pela inviabilidade econômica, o caráter didático, informativo e esclarecedor que devem ter as campanhas. Na hipótese do financiamento privado, o que efetivamente se considera e tem relevância econômica é o financiamento feito pelas empresas, pelas pessoas jurídicas.

Mas, a finalidade da empresa, por definição e obrigação legal é o lucro. O empresário que não busque o lucro pode ser legalmente punido por gestão ruinosa. Hoje, a divulgação dos conceitos de sustentabilidade e a adesão a princípios de responsabilidade social criam exceções. Algumas atividades das empresas não visam diretamente o lucro. Visam a perpetuidade de um mundo viável em que elas próprias possam sobreviver. Mas, ninguém acredita que quando as empresas contribuem financeiramente para a campanha deste ou daquele candidato o estejam fazendo para assegurar a fluência do processo democrático e a realização do bem comum.

A realidade, para quem quiser vê-la, é a de que o financiamento de campanha é feito pelos grandes fornecedores de bens e serviços ao Estado. Há um visível conflito de interesses, em que concorrentes comerciais aos contratos de bens e serviços a serem pagos pelo Estado financiam a eleição dos governantes que vão decidir os bens e serviços a serem contratados.

Há provas evidentes de que as empresas financiadoras de campanhas agem no interesse próprio, e não a benefício do bem comum. Primeiro, é comum a mesma empresa financiar simultaneamente vários candidatos e partidos que pregam teses e programas opostos. Portanto, não é por amor ao programa.

Segundo, porque ninguém tem dúvida de que, se a legislação eleitoral proibisse o financiador de contratar com o ente público administrado por governantes cuja eleição financiou, os financiamentos privados iriam à míngua.

Terceiro, ninguém vê uma grande empresa interessada nas obras federais ou em determinada política econômica financiando a campanha eleitoral para beneficiar um município com baixo índice de desenvolvimento. Ou não se vê uma grande companhia de transporte público ou de coleta de lixo municipal fazendo contribuições para a campanha de candidatos a cargos federais. Evidentemente, agindo por interesse próprio e não pelo bem comum, a empresa privada vai colher, depois das eleições, os dividendos do investimento feito em busca do lucro.

Qualquer cidadão minimamente politizado e razoavelmente honesto intelectualmente vai concluir que isso significa encarecimento das obras e serviços públicos, e enriquecimento sem causa de um grande número de governantes eleitos. Um segundo passo nesse raciocínio necessário levará à conclusão, lógica e irrefutável, de que quem paga esse encarecimento e esse enriquecimento é o povo. O Estado não cria riqueza. Só a organiza e arrecada. O agente imediato do pagamento das obras e serviços públicos é o Estado. O agente mediato, a fonte pagadora final é o contribuinte de impostos.

A conclusão, portanto, é a de que não existe financiamento privado de campanha eleitoral. O que existe é um adiantamento de despesas que é feito por algumas empresas, que serão posteriormente ressarcidas com dinheiro público vindo dos impostos, através do sobrepreço nos contratos de fornecimento de bens e serviços.

A discussão, portanto, não deveria ser entre a hipótese de financiamento privado ou financiamento público de campanhas. A verdadeira discussão é se o financiamento deve ser feito com a liberdade de as empresas privadas escolherem os candidatos e os partidos a que o dinheiro público vai financiar, e se arrogarem o direito de antecipar os recursos exclusivamente a estes, ou se a distribuição dos recursos e os critérios de financiamento, que será sempre com dinheiro público, também deveriam ser feitos com transparência, dentro de regras previamente conhecidas e diretamente pelo Poder Público.

Não fosse por razões morais, por princípios éticos, parece evidente que só é democrático o financiamento público de campanha. Se a democracia é fundada na igualdade, cada eleitor um voto, e todos os votos com o mesmo peso, também não dispensa que se assegure a igualdade entre os candidatos no direito de competir. Não favorece ao regime democrático um sistema em que os candidatos cândidos, que estejam pensando no bem comum como um valor inegociável, percam na largada para aqueles que, em busca de financiamentos privados, estejam dispostos a assumir compromissos pouco republicanos.

Celso Cintra Mori

17 de mai. de 2014

Moradores têm medo de aceitar emprego e perder o Bolsa Família, relata repórter




Beneficiários do Bolsa Família. Imagem: Reprodução
A segurança do Bolsa Família tem um significado tão forte para os moradores de Manari - como de muitos outros lugares no País - que rivaliza até mesmo com um emprego com salário bem mais alto. 

Quando o repórter do Estado estava na Secretaria de Assistência Social, uma mulher veio perguntar se, uma vez aceitando um emprego com carteira assinada no Espírito Santo, o seu cartão do Bolsa Família, que vence em breve, não seria renovado. O funcionário respondeu que sim. A mulher, que tem um filho, disse ao Estado que então provavelmente não aceitaria o emprego. "Depois volto e fico sem cartão", teme ela. "Não quero ficar sem o cartão." 

A mulher, que pediu para não ser identificada, disse que o salário oferecido era de R$ 700, para trabalhar de empregada doméstica. Ela recebe R$ 150 do Bolsa Família, e mais R$ 60 por mês como empregada doméstica em Manari - onde salários tão baixos são comuns. O funcionário contou que frequentemente as pessoas em Manari rejeitam empregos com receio de perder o Bolsa Família.

Lourival Sant'Anna
O Estado de S.Paulo

RECORDAÇÃO DE 1998: CONCURSO DA PRINCESA CATARINA





Ao consultar o meu acervo fotográfico me deparei com estas fotos aqui. Elas nos levam há 1998, ano em que foi realizado o concurso da Princesa Catarina no Parque de Exposições Agropecuárias de São Sebastião que contou, inclusive, com a presença do cantor Osvaldo Montenegro. 

O evento teve como objetivo promover as jovens de São Sebastião de maneira positiva no mundo da moda e, ao mesmo tempo, promover o entretenimento e lazer entre elas. Lembro-me, muito bem, que o palco, por ser pequeno, não comportava todas as meninas que iam desfilar e, por causa disso, tive que improvisar de última hora uma passarela feita com pedaços de madeira. 

Na entrevista que fiz com cada uma delas pude perceber sonhos para o futuro como por exemplo, concluir uma faculdade e ser modelo profissional. Se elas conseguiram ou não essas metas eu não sei mas, pelo o menos, tenho consciência de que fiz a coisa certa. Pena que, por causa de perseguição política da época, esse projeto não foi adiante. Mas eu tenho planos para retomá-lo a partir do próximo ano. 

LIRA

9 de mai. de 2014

A fábula do rato e dos animais da fazenda



Em uma pequena chácara vivia uma mulher e seu marido fazendeiro. Por lá também viviam alguns animais: a vaca, o porco, a galinha e o RATO.

O rato vivia tranquilamente em um buraco na parede da casa e tinha boa convivência com os outros animais, mas em um certo dia ficou desesperado.

A senhora dona da casa havia colocado uma ratoeira para pegá-lo.

Na hora que viu a armadilha, saiu correndo para pedir ajuda a seus colegas animais:

- Vaca, nós estamos com um problemão, armaram uma ratoeira lá na casa.

A vaca, que estava mascando capim, deu risada.

- Nós? Por um acaso entro na casa do fazendeiro? Aliás, você já viu ratoeira pegar vaca? Isto é problema seu.

O rato ainda desesperado saiu a procura do porco:

- Porco, está havendo uma baita confusão, a mulher do fazendeiro colocou uma ratoeira em casa.

- Ratoeira? Olha o meu tamanho, você acha que ratoeira pega um porco como eu? Se vire, isto é um problema seu.

O rato, triste e perplexo por ninguém lhe ajudar, correu para conversar com a galinha:

- Galinha, nós estamos com um problema muito sério.

- Mais problemas eu não aguento, já tenho que botar um monte de ovos e você me aparece com mais problemas? Não quero nem saber…

- Mas tem uma ratoeira armada lá na casa, disse desesperadamente o rato!

- Mas isso não é comigo, é contigo.

O rato foi embora triste e desapontado, pois não conseguiu sensibilizar ninguém a ajudá-lo.

À noite todos dormiram e, de repente, splaft. 

A ratoeira desarmou. O barulho chamou a atenção de todos lá na chácara. Todos correram para ver o que 
aconteceu…….. inclusive o rato.

Era uma cobra cascavel que havia sido pega na ratoeira.

A mulher levantou-se e foi tirar a cascavel da ratoeira e num descuido, tomou uma picada.

Foi levada imediatamente ao hospital por seus parentes, onde ficou internada por vinte dias, na volta, com a saúde muito debilitada, precisava de muitos cuidados e uma alimentação especial.

Qual a melhor dieta para recuperar a saúde?

Canja!

Lá se foi a galinha.

Depois de um mês, com a saúde restabelecida, resolveu oferecer um almoço para todos seus parentes que a tinham ajudado.

E lá se foi o porco (assado no espeto).

Para completar o tratamento no hospital tinha ficado muito caro, não houve alternativa, tiveram que vender a vaca para um açougueiro.

Rato pedindo ajuda da vaca, do porco e da galinha

Você não está sozinho no mundo

Cuidado: a ratoeira pode não te pegar em um primeiro momento, mas seus efeitos podem ser devastadores.
Mario Sergio Cortella, conta no livro Qual é a tua Obra, que já falamos aqui, esta fábula do rato e do fazendeiro, como fábula da coletividade.

No livro comenta sobre como geralmente nos consideramos proprietários de uma posição especial (assim como a vaca, o porco e a galinha) que nos faz ficar cegos e não enxergar o problema dos outros como um problema também nosso.

Esta falta de coletividade, companheirismo e certa arrogância é um problema que afeta muitos relacionamentos.

Em uma relação de trabalho ou afetiva, devemos sempre dedicar atenção a um problema do próximo, cuidar do outro.

O mínimo de atenção dedicada, respeito, conversa e por fim um esforço para reverter o problema do nosso próximo, além de uma atitude digna e ética, também é proteção a si mesmo.

Lembre-se: Você não é proprietário de uma posição especial, o cenário pode mudar, a ratoeira pode não te pegar diretamente, mas os efeitos dela podem te afetar.


Imagem: parte da capa do livro de Ruth Ohi / ratinho achado no google images

6 de mai. de 2014

CAIXA DE PANDORA: O POVO É FEITO DE BÔBO MAIS UMA VEZ!




Voltar à estaca zero não significa, necessáriamente, que o processo da Caixa de Pandora não seja julgado novamente e os culpados condenados, a exemplo do que aconteceu na 1ª e 2ª instâncias. Isso significa, também, que a novela deverá se estender para depois das eleições. Quem, da Caixa de Pandora, for candidato e ganhar, poderá perder o mandato em seguida. Então, pergunto: terá valido apena votar em candidaturas duvidosas como, por exemplo, as de ex deputados distritais ou a de ex governadores? Nada que R$ 9 bilhões de reais não possa resolver! O mais estranho nisso tudo é o boato que circulou na rádio pião há três meses atrás de que todos os envolvidos nesses escândalos seriam absolvidos, inclusive Roriz, Arruda e Companhia. Por acaso não é isso que está acontecendo? É muito estranho a anulação desse processo da uma hora para a outra! Pelo o visto, o povo é feito de bôbo mais uma vez e não se dar conta disso! Acorda Brasil!

LIRA

Caixa de Pandora: delação premiada pode não valer mais nada

Se pedido de arguição de suspeição dos promotores for aceito, Durval Barbosa deve perder benefício
Suzano Almeida

suzano.almeida@jornaldebrasilia.com.br



O pedido de arguição de suspeição dos promotores responsáveis pela denúncia da Operação Caixa de Pandora pode levar o acordo de delação premiada firmado entre o Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) e Durval Barbosa à nulidade e ainda devolver à estaca zero todo o processo.

Os advogados de defesa, entre eles, os do ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e do Joaquim Roriz (PRTB), argumentam que os depoimentos de Durval foram utilizados como prova incontestável, porém, na mesma audiência ao Ministério Público Federal (MPF), dada em São Paulo em 2009, as acusações contra os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco, na época NCOC) do MPDF, de que estariam recebendo dinheiro de esquema na colta de lixo, não teriam sido investigadas com a mesma convicção.

Caso a arguição seja aceita pela 7ª Vara, o primeiro a perder os benefícios seria o próprio Durval Barbosa, já que o acordo foi firmado por ele com os promotores que apresentam agora as denúncias contra Arruda.

Questão de ordem

No depoimento dado em setembro de 2009, e transcrito nos autos da defesa, Durval afirmou que “Deborah Guerner é categórica em afirmar que o pessoal do NCOC também recebe dinheiro do esquema do lixo, com exceção do promotor Eduardo Gazzinelli”. O debate sobre o assunto foi levantado antes do início do depoimento de Durval Barbosa à 2ª Vara de Fazenda do DF, na sexta-feira, e gerou discussão entre os defensores e os promotores na oitiva. Os advogados reiteraram o pedido de que os promotores fossem afastados do caso e que o processo fosse considerado nulo, até que um novo grupo de promotores seja formado e analise o processo.

O advogado do ex-vice-governador Paulo Octávio (PP), Cezar Bitencourt, lembra que se aceita a arguição para que os membros do MPDF sejam afastados, Durval perderá os privilégios que acordou. Desta forma ele passaria de testemunha a réu no caso.

O período em que o acordo foi firmado entre as partes também foi questionado. Segundo o advogado de Arruda, Edson Smaniotto, Durval já teria descumprido acertos firmados com o MP ao apresentar posteriormente outras fitas de políticos recebendo dinheiro. Em parte do acordo, lido pelo defensor em plenário, Durval se comprometia a entregar todos os vídeos. Smaniotto questionou ainda a destruição de provas, mas, segundo Barbosa as mídias eram apenas cópias das cópias e foram destruídas antes do acordo.

O termo de ajustamento de conduta

1 O A citação de Durval que provoca a arguição de suspeição do MPDF tem como base o contrato emergencial, referente ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) homologado em novembro de 2007, pelo juiz Álvaro Ciarlini, para que a coleta de lixo não fosse interrompida.

2 As negociações para que o TAC fosse aceito teve a participação do procurador-geral do DF, à época, Leonardo Bandarra e da promotora Déborah Guener.

3 No documento, o TAC foi fixado em 12 meses, para que fosse colocado em prática o Plano Distrital de Resíduos Sólidos.

4 Junto com o TAC foi firmado um contrato total de cinco anos, com valor de R$ 1,16 bilhão.

5 Em 2011, seis promotores de Defesa do Patrimônio Público foram afastados da analise dos contratos, por estarem em conflito com os autores dos pedidos de intervenção feito pelo Conselho Nacional do Ministério Público.

Seria “dois pesos, duas medidas”

No pedido de suspeição, os advogados dos réus do Mensalão do DEM não acusam diretamente o Ministério Público, mas pedem que, assim como o depoimento de Durval serviu para que os acusados fossem investigados, sirva também para verificar as acusações contra os promotores. A decisão da 7ª Vara Criminal ainda não foi divulgada, mas caso seja negada, o pedido de arguição poderá ser remetido a outras instâncias, chegando até ao Supremo Tribunal Federal, o que tecnicamente dá fôlego, principalmente aos que disputarão as eleições deste ano.

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) divulgou em nota que repudia as ilações sobre a conduta de seus promotores, antes e durante as investigações, e afirma que “todas as provas da Caixa de Pandora estão baseadas em escuta ambiental, áudios, vídeos, documentos apreendidos e laudos periciais”. Diz ainda que “a ação dos advogados seria apenas um expediente utilizado para criar obstáculos no processamento das ações penais”.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília


1 de mai. de 2014

Menina russa de 13 anos inventa nave intergalática

Postado por: Ton Müller 
30 de abril de 2014

Uma jovem inventora russa, de 13 anos de idade, apresentou seu projeto de uma nave intergaláctica que poderia alcançar outros sistemas solares em somente 42 anos.


O projeto da jovem Ekaterina Trúsheva, se chama nave galáctica Terra.  A ideia de criar uma nave intergaláctica nasceu quando a jovem descobriu que algum dia o Sol irá tragar o nosso planeta; e foi então que ela decidiu buscar uma maneira de salvar a humanidade.  O objetivo da nave será as expedições científicas em busca de vida.

A nave será construída na órbita terrestre e não levará ao cosmos nenhuma fonte de energia para assim reduzir sua massa e aumentar sua velocidade.  Em troca utilizará como combustível o meio ambiente estelar, do qual 70% é consistido de hidrogênio.  O hidrogênio seria ‘capturado’ por um funil magnético, sendo comprimido e aquecido por uma reação termonuclear.  Posteriormente o hidrogênio aceleraria e se lançaria de volta ao espaço interestelar, proporcionando desta maneira a velocidade necessária.

Na procura de uma tecnologia segura, econômica e fácil, a autora do projeto escolheu um propulsor de termonuclear de fluxo unificado e um propulsor fotônico de fluxo unificado, como motores para sua nave.  Estes propulsores permitirão a aceleração da nave à uma velocidade suficiente para alcançar a estrela mais próximo do nosso sistema solar, Alfa Centauri, em somente 42 anos.  As naves espaciais existentes levariam 50.000 anos para fazê-lo.

No total, 500 pessoas iriam a bordo da nave Terra, principalmente famílias.  Todos os alimentos seriam sintetizados ou cultivados a bordo da nave através do método de hidroponia, que não requer solo agrícola.  Os gastos para construir a nave galáctica seriam mínimos e se rentabilizariam por completo pelos turistas que desejassem viajar, crê a jovem inovadora.  A autora do projeto espera ser algum dia a capitã de sua nave espacial.


O diretor do Instituto Internacional de Educação Espacial da Alemanha, Ralf Heckel, soube do projeto e escolheu Ekaterina Trúsheva para participar com sua equipe da competição de construção de veículos para a exploração espacial da NASA.