5 de dez. de 2011

O registro da morte do último Imperador do Brasil

Vale apena ler com atenção essa reportagem de Pedro Corrêa do Lago. O Brasil não pode esquecer os seus verdadeiros heróis . Dom Pedro II, por enquanto o último imperador do Brasil, foi o maior de todos!  Ivonildo Di Lira




Autor: Pedro Corrêa do Lago

Há quase 120 anos, em Paris, no dia 15 de novembro de 1891, um velho brasileiro lembrou-se com tristeza do segundo aniversário da Proclamação da Republica, e pensou em sua terra natal com nostalgia.
Tratava-se do ex-Imperador D. Pedro II, que – prematuramente envelhecido aos 65 anos – vivia modestamente no hotel Bedford em Paris, cercado apenas da atenção de alguns fiéis monarquistas e da família que lhe restara, após a morte da Imperatriz e de sua filha Leopoldina, e do internamento de seu neto Pedro Augusto, que enlouquecera no navio que os levava ao exílio.

A saúde do Imperador dera grandes sustos nos últimos anos, e D. Pedro estivera à morte em pelo menos duas ocasiões. Mas agora sentia-se relativamente bem, fora as mazelas habituais, e preparava-se para a reunião da Academia de Ciências da França, à qual pertencia, dali a uma semana, e para o desfile de conhecidos e amigos que inevitavelmente lhe prestariam homenagem no seu aniversário de 66 anos, na semana seguinte, em 2 de dezembro.
Ocorreu de fato uma romaria nesse dia, mas de outra natureza. D. Pedro já estava quase inconsciente, pois faltavam apenas dois dias para sua morte, na primeira hora do dia 5 de dezembro. O que se verificou nessas 72 horas foi uma procissão ininterrupta de visitantes que já sabiam o Imperador desenganado.
Após ter reinado por quase sessenta anos sobre o Império do Brasil, D. Pedro II morria num modesto quarto de um hotel parisiense de segunda categoria, no qual vivera o ultimo ano de sua vida.

Ao seu lado, nos momentos finais, estava o dedicado Dr. Claudio de Motta Maia, médico que o acompanhara por dez anos e a quem o Imperador por gratidão havia agraciado em 1888 com o titulo de Conde de Motta Maia.
Na hora do falecimento estavam também presentes duas das maiores sumidades médicas da França, acorridas às pressas para tentar salvar o doente ilustre: os professores Bouchard e Charcot, (que batizariam juntos o aneurisma Charcot-Bouchard). Charles Bouchard era considerado o maior patologista de Paris e Jean-Martin Charcot é até hoje célebre por ter sido o mestre de Freud, quando este veio completar seus estudos em Paris no hospital da Salpetrière, em 1885.

Nada puderam fazer, e imediatamente após o falecimento os médicos assinaram juntos o certificado de óbito, na letra de Charcot, aqui reproduzido [deve-se ver a imagem no site], e traduzido a seguir:
"Nós, abaixo assinados, Professores da Faculdade de Medicina e doutores em medicina, certificamos que Dom Pedro II d’Alcantara morreu em 5 de Dezembro de 1891 à meia noite e 35 (da manhã) no hotel Bedford, 17 rue de l’Arcade, em Paris, em conseqüência de uma pneumonia aguda do pulmão esquerdo
Paris, 5 de dezembro de 1891
J.M Charcot
C. de Motta Maia
Bouchard”


Motta Maia conservou preciosamente o original deste documento, que foi pouco divulgado e reproduzido desde então. Seus bisnetos o venderam há quinze anos ao atual detentor. Assim, num simples papel de carta comum, permanece o registro oficial da morte do chefe de estado que por mais longo tempo governou o Brasil.

22 de nov. de 2011

CAESB REALIZA SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE CAPACITAÇÃO EM SISTEMAS CONDOMINIAIS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


 
            A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – Caesb - promove, de hoje a 23 de novembro, o Seminário Internacional de Capacitação em Sistemas Condominiais de Esgotamento Sanitário. O evento está acontecendo na sede da empresa, em Águas Claras, das 9 às 18 horas, e tem o apoio do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento.

            O principal objetivo do seminário é mostrar a experiência acumulada pela Caesb nestes últimos vinte anos, desde que a empresa adotou o sistema condominial de esgotamento sanitário como padrão em todo o Distrito Federal. Discutir possibilidades de sua aplicação a nível internacional e identificar as demandas para sua implantação como instrumento da universalização do serviço de saneamento básico também fazem parte das oficinas oferecidas durante os três dia do evento.

            O sistema de esgoto condominial foi criado a partir de um estudo idealizado no final dos anos 70 pelo Eng. José Carlos de Melo, em conjunto com técnicos da Companhia de Água e Esgotos do Rio Grande do Norte – CAERN – e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Este estudo foi desenvolvido em busca de uma solução de saneamento não convencional, socialmente mais justa, que pudesse ser implantada indiscriminadamente em áreas regulares ou em assentamentos precários, normalmente sem arruamento e com topografia acidentada. Da incorporação de valores sociais de cidadania ao projeto de engenharia e de algumas otimizações no projeto técnico, resultou uma nova concepção de sistema: o esgoto condominial, hoje implantado em áreas nobres e populares do Distrito Federal e em outras cidades do Brasil.

Essa mudança promove uma redução de custos significativa e permite ampliar consideravelmente o percentual de população atendida, utilizando-se o mesmo volume de recursos financeiros. A participação comunitária é a base desse tipo de solução, incorporando a população na solução coletiva dos problemas locais de saneamento.

25 de out. de 2011

TRANSPORTE PÚBLICO DE SÃO SEBASTIÃO DEIXA A DESEJAR

É lamentável que o transporte público de São Sebastião esteja um caos. O transtorno é geral. Tanto para usuários de transportes coletivos quanto para quem depende dele para tocar com eficiência um negócio qualquer, no caso, os comerciantes. Porque, se o funcionário não chega na hora certa para trabalhar, o pequeno comerciante também é prejudicado. Digo isso porque eu também pego ônibus todos os dias e sei o quanto é difícil. Ou seja. Sou testemunha ocular de tudo que está acontecendo nesse sentido.

Tenho cobrado das autoridades providências para acabar com essa situação com a abertura de licitações para que novas empresas possam também explorar o sistema de transporte público no Distrito Federal. Porque chega de manopólio das empresas Viplan,de propriedade do Senhor todo poderoso Valmir Amaral.

Ivonildo Di Lira

5 de out. de 2011

DEFESA CIVIL LANÇA CAMPANHA DE PREVENÇÃO ÀS CHUVAS

(26/09/2011 - 22:02)

A Secretaria de Estado de Defesa Civil do Distrito Federal iniciou neste sábado (24/09) o trabalho de prevenção às chuvas para evitar que as cidades sofram com os prejuízos provocados por esta estação. As chuvas começaram neste final de semana, como previsto pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O período de estiagem durou 107 dias consecutivos.

Com a mudança de estação (a primavera começou na madrugada de quinta para sexta-feira), inicia-se também o período de chuvas – compreendido entre outubro e abril – e algumas precauções devem ser tomadas, especialmente para moradores de regiões em situação de risco. A Secretaria de Defesa Civil iniciou, no fim de semana, uma campanha de prevenção contra as chuvas.

Segundo o subsecretário Sérgio Bezerra, o objetivo da campanha é informar toda a população do DF para os cuidados que devem ser tomados antes e durante o período chuvoso.
Um dos grandes problemas verificados nas vistorias diárias da secretaria foi a relação da população com o lixo, principal causador do entupimento de bueiros (bocas de lobo), o que impede o escoamento da água da chuva, causando alagamentos e erosões.
Para evitar possíveis transtornos, a Defesa Civil recomenda os seguintes cuidados que devem ser levados em conta:

Cuidados antes do início das chuvas

· Providencie a poda ou corte de árvores próximas a residências, com risco de queda. (procure a administração regional);
· Conserte as falhas no telhado e reforce a fixação renovando pregos e madeiras;
· Faça uma revisão em toda a fiação elétrica;
· Não acumule lixo nem entulhos nas ruas. Com a chuva, há o entupimento dos bueiros, mais conhecidos como bocas de lobo, contribuindo com o processo de alagamento.
Cuidados durante o período chuvoso

· Se o nível da água estiver subindo próximo a residência, o morador deverá deslocar-se com sua família para um lugar seguro com relevo mais alto;
· Se estiver ao ar livre, procure um abrigo seguro, longe de árvores. Elas atraem raios e seus galhos podem cair. Evite acidentes;
· Não use equipamentos elétricos que tenham sido molhados, ou que estejam em locais inundados, pois há risco de choque elétrico e curto-circuito;
· Cuidado com água que for beber. Veja se não foi contaminada pela inundação, o que traz sérios riscos à sua saúde. Procure utilizar água potável de boa procedência.
Como se proteger dos raios

Estima-se que o Brasil seja campeão mundial de descargas elétricas (raios), considerado bastante comum na região do Distrito Federal. Portanto:
· Evite lugares abertos em dias chuvosos (campos de futebol, pastos, etc.) e fique longe de objetos altos (árvores, postes, quiosques e caixas d’água), metálicos (cercas de arame, tratores, postes, escadas) e isolantes (postes de energia e coberturas de metal);
· Ao notar o tempo fechado, com propensão a relâmpagos, evite andar de bicicletas, a cavalo ou de moto. Nestas circunstâncias, não é recomendável soltar pipas ou carregar varas de pesca;
· Se não encontrar abrigo por perto, fique agachado em um ponto seguro até a tempestade passar;
· Em casa, antes da tempestade, desligue os aparelhos domésticos da tomada e evite usar o telefone. Afaste-se de janelas, torneiras, canos elétricos. Evite andar descalço ou evite tomar banho neste período;
· Lembre-se: um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar, e pode ser fatal.

Alguns lugares são extremamente perigosos durante uma tempestade. Por isso:

· Não permaneça em áreas abertas, como campos de futebol, quadras de tênis e estacionamento;
· Não fique no alto de morros ou no topo de prédios;
· Não se aproxime de cercas de arame, varais metálicos, linhas aéreas e trilhos;
· Nunca se abrigue debaixo de árvores isoladas.
Áreas de risco

A Defesa Civil do Distrito Federal chama a atenção também dos moradores de áreas de risco para os perigos decorrentes do período chuvoso. Atualmente, existem cerca de 1.740 pessoas, distribuídas em 25 áreas consideradas de risco, em dez cidades, por estarem localizadas em solo arenoso, argiloso ou próximos a encostas ou à beira de rios.

Apesar da diminuição no número de locais ameaçados, a população precisa ser alertada sobre os perigos da época. Estes locais de risco foram ocupados irregularmente em pontos já propícios à erosão do solo, causado por construções não planejadas.

O órgão realiza também o constante monitoramento dos locais, averiguando a iminência do perigo e o crescimento dos riscos. Além disso, informa tanto os moradores quanto o governo sobre o que pode ser feito nas regiões.

Dicas úteis

Como prevenir-se das chuvas nas áreas de risco:
· Evitar os cortes verticais do talude (terra);
· Evitar a plantação de bananeiras (planta pesada e de raiz superficial) nas encostas, dando preferência às plantas mais leves e de raízes profundas, como o bambu;
· Não jogar lixo nas encostas, córregos e bocas de lobo;
· Construir calhas nos telhados, conservando-os limpos;
· Construir canaletas no chão para direcionar a água;
· Manter limpos os ralos, esgotos, galerias, valas, etc;
· Aterrar buracos que acumulam água;
· Reforçar muros e paredes poucos confiáveis;
· Providenciar a poda ou o corte de árvores com risco de queda;
· Incentivar a criação de grupos de cooperação entre os moradores em locais de risco.

Confira ainda os locais de maior risco no DF apontados pela Defesa Civil

Cidade/Local
Ameaça/Risco
Problemas
Núcleo Bandeirante / Vila Cahuy Inundações; alagamentos; vendavais; doenças causadas por água contaminada e por lixo. Aparecimento de roedores e assoreamentos de córregos.
Risco: Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais
  2. Falta de Saneamento básico
  3. Lixo
  4. Esgoto a céu aberto
  5. Estrutura precária das casas
  6. Má fixação dos telhados das casas
Varjão / Assentamento próximo a quadra 11 Desabamento; incêndios em residências; doenças causadas por água contaminada e por lixo; contaminação do Córrego Varjão; enxurrada e alagamentos.
Risco: Muito Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais
  2. Falta de Saneamento básico
  3. Lixo
  4. Esgoto a céu aberto
  5. Estrutura precária das casas
  6. Má fixação dos telhados das casas
Sobradinho II / Queima Lençol - Fercal Desabamento; incêndios em residências; doenças causadas por água contaminada e por lixo; enxurradas e alagamentos.
Risco: Muito Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais
  2. Falta de Saneamento básico
  3. Lixo
  4. Esgoto a céu aberto
  5. Estrutura precária das casas
  6. Má fixação dos telhados das casas
  7. Casas em encostas com mais de 45° de inclinação
Sobradinho II / Alto Bela Visita - Fercal Desabamento; incêndios em residências; Vendavais.
Risco: Muito Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais
  2. Falta de Saneamento básico
  3. Lixo
  4. Esgoto a céu aberto
  5. Estrutura precária das casas
  6. Má fixação dos telhados das casas.
  7. Casas em encostas com mais de 45° de inclinação
Sobradinho II / Vila Rabelo II Desabamento; Incêndios em residências; doenças causadas por água contaminada e por lixo; Enxurradas.
Risco: Muito Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais
  2. Falta de Saneamento básico
  3. Lixo
  4. Esgoto a céu aberto
  5. Estrutura precária das casas
  6. Má fixação dos telhados das casas.
  7. Casas em encostas com mais de 45° de inclinação
Ceilândia / Condomínio Privê Assoreamento do córrego; avanço da erosão contra as moradias do Condomínio.
Risco: Alta
1. Falta de drenagem de águas pluviais
2. Lixo
3. Assoreamento de Córrego
4. Casa a 50 metros de erosão
Ceilândia / Chácara Cachoeirinha Abertura de Erosão; Enxurradas; Alagamento de residências.
Risco: Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais;
  2. Falta de Saneamento Básico;
  3. Esgoto a céu aberto;
  4. Estrutura precária das casas
  5. Lixo
  6. Má fixação do telhado das casas
  7. Casa a menos de 20 metros de erosão

Ceilândia / Vila Madureira Avanço de erosão contra as moradias; enxurradas; doenças por lixo e água contaminada; incêndio em residência.
Risco: Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais;
  2. Falta de Saneamento Básico;
  3. Esgoto a céu aberto;
  4. Estrutura precária das casas
  5. Lixo
  6. Má fixação do telhado das casas
  7. Casa a menos de 20 metros de erosão
Ceilândia / Condomínio Pôr do Sol Novos invasores
Risco: Médio
  1. Falta de drenagem de águas pluviais;
  2. Lixo
  3. Necessidade de fiscalização para evitar novas invasões
Riacho Fundo I / Comunidade Matadouro Desabamento; enxurradas; Contaminação por lixo e água contaminada; incêndio em residências.
Risco: Muito Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais;
  2. Falta de Saneamento Básico;
  3. Esgoto a céu aberto;
  4. Estrutura precária das casas
  5. Lixo
  6. Má fixação do telhado das casas
  7. Casa a menos de 30 metros de córrego
Riacho Fundo I / Parque Ecológico e Vivencial do Riacho Fundo I Aumento de Erosão.
Risco: Alto
  1. Problemas de drenagem de águas pluviais;
  2. Lixo
Recanto das Emas / Fazenda Monjolo Contaminação do solo; do lençol freático e do córrego Monjolo; Doenças causadas por águas contaminadas e por lixo; Vendavais e Desabamento.
Risco: Médio
  1. Falta de drenagem de águas pluviais;
  2. Falta de Saneamento Básico;
  3. Esgoto a céu aberto;
  4. Estrutura precária das casas
  5. Lixo
  6. Má fixação do telhado das casas
Itapoã / Itapoã Inundações e Alagamentos
Risco: Alto
  1. O sistema de águas pluviais não está pronto
Vicente Pires / Vila São José Erosão, Desabamento
Risco: Muito Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais;
  2. Falta de Saneamento básico;
  3. Lixo;
  4. Esgoto a céu aberto;
  5. Casa a menos de 10 metros de erosão
Vicente Pires / Quadras 148 e 149 Erosão e Desabamento.
Risco: Muito Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais;
  2. Falta de Saneamento básico;
  3. Lixo;
  4. Esgoto a céu aberto;
  5. Casa a menos de 10 metros de erosão;
  6. Difícil acesso para CBMDF
Vicente Pires / Córrego Samambaia, próximo as ruas 8 e 9. Ponto 1 Erosão; Desabamento; dano ambiental; Doenças causadas por lixo e entulhos.
Risco: Muito Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais;
  2. Falta de Saneamento básico;
  3. Lixo;
  4. Esgoto a céu aberto;
  5. Casa a menos de 10 metros de erosão;
  6. Difícil acesso para CBMDF;
  7. Lixo e esgoto são jogados no córrego
Vicente Pires / Córrego Samambaia, próximo as ruas 8 e 9. Ponto 4 Erosão; Desabamento; dano ambiental; Doenças causadas por lixo e entulhos.
Risco: Alto
  1. Falta de drenagem de águas pluviais;
  2. Falta de Saneamento básico;
  3. Lixo;
  4. Esgoto a céu aberto;
  5. Casa a menos de 10 metros de erosão;
  6. Difícil acesso para CBMDF;
Lixo e esgoto são jogados no córrego
Vicente Pires / Rua 8 Erosão; Enxurradas; Danos ao Patrimônio Público; Queda de árvores; Disseminação de doenças.
Risco: Alto
  1. Falta de Drenagem de águas pluviais;
  2. Comprometimento do asfalto;
  3. Abertura de erosões;
  4. Lixo
  5. Entulhos;
  6. Comprometimento de acesso aos condomínios;
  7. Raízes de árvores
Vicente Pires / Rua 10 Erosão; Enxurradas; Danos ao Patrimônio Público; Queda de árvores; Disseminação de doenças.
Risco: Alto
  1. Falta de Drenagem de águas pluviais;
  2. Comprometimento do asfalto;
  3. Abertura de erosões;
  4. Lixo
  5. Entulhos;
  6. Comprometimento de acesso aos condomínios;
  7. Raízes de árvores
Vicente Pires / Chácaras 127/151/181/185 Ameaça de inundações; Alagamentos e desabamento; ameaça de disseminação de doenças; ameaça à atuação dos CBMDF; ameaça de choque e curto circuito.
Risco: Alta
Arniqueiras / Córrego Vereda da Cruz Arniqueiras Veredas Grandes Ameaças de inundações; Alagamento e desabamento; ameaça de disseminação de doenças.
Risco: Muito Alto


26 de set. de 2011

Os Fi de Rapariga



A banda Os Fi de Rapariga foi criada, inicialmente, em 1988, por Eudes, da Mansão do Bosque, com o objetivo de levar para a população de Brasília um forró irreverente e ao mesmo tempo contagiante. As músicas produzidas pelos "Os Fi de Rapariga" logo tomaram conta do grande público brasiliense, amantes do forró e, como não poderia ser diferente, o sucesso foi inevitável.

Em 1999, quando a banda se preparava para gravar o seu segundo CD, aconteceu algo inesperado. O principal vocalista de “Os Fi de Rapariga” decide deixar a banda por motivos pessoais. Em seu lugar foi chamado Fernando Cheregathy, cantor e compositor do Rio de Janeiro, que atendeu de imediato o convite do Eudes, empresário do grupo. Nascia, aí, uma nova pegada do forró candango misturada ao funk carioca.

O Jargão “abre a mala e solta o som fi de rapariga!” se tornou uma febre entre os jovens de Brasília que, depois da balada, encostavam os seus carrões em um posto de gasolina ou numa esquina qualquer, abriam a tampa traseira dos veículos e curtiam o som até de manhã. Assim, o termo “os fi de rapariga” passou a ser sinônimo de irreverência no bom sentido da palavra, para expressar o gosto que os jovens tinham pela música dos “Fi de Rapariga”.

Alguns anos se passaram e, a exemplo de outras bandas, que depois de atingirem o auge do sucesso deixam de existir, o mesmo aconteceu com o grupo “Os Fi de Rapariga”, que deixou de existir por um curto período de tempo, por causa de desentendimentos entre alguns membros da banda. Os dissidentes do grupo original fundaram outra banda com o nome de Farriá, mas toda vez que tocavam, as pessoas pediam o retorno dos Fi de Rapariga. Como era de se esperar, essa banda não teve sucesso.

Em quanto isso, na sala de justiça, o principal vocalista da Banda Os Fi de Rapariga, Fernando Cheregathy, se virava como locutor em uma rádio local e também como parte integrande da Banda Kamasutra. Os ouvintes do seu programa radiofônico sempre pediam para ele tocar músicas dos Fi de Rapariga. Isso fez com que ele se sensibilizasse cada vez mais com o sentimento dos fãs e começasse a sonhar com a volta dos Fi de Rapariga.

Em 2010, Fernando Cheregathy, apoiado pela maioria dos seus amigos, decidiu retomar o projeto da banda Os Fi de Rapariga e trilhar uma nova estrada musical. Projeto esse que só veio se tornar realidade no início de 2011, com a gravação do álbum “Abre a Mala e Solta o Som! Desde que lançou o mais novo CD, Cheregathy e a banda Os Fi de Rapariga já realizaram diversos shows em cidades como São Sebastião, Paranoá, Ceilândia e Estrutural, para um público cativo que varia entre 30 a 40 mil pessoas.

Fernando Cheregathy e os demais membros da Banda Os Fi de Rapariga sabem que não será tarefa fácil sobreviverem da música novamente, mas se depender da força de vontade de cada um, não haverá obstáculos que eles não possam vencer. Para as pessoas invejosas e negativas, que não se conformam com o sucesso dos outros, Fernando Cheregathy tem uma frase já pronta. Diz ele: “Se a sua estrela não brilha, não tente apagar a minha!”.

Que o sucesso, a energia positiva e a paz infinita reinem entre os novos integrantes da banda Os Fi de Rapariga. Então, o que estão esperando? Abre a mala e solta o som fi de rapariga!

8 de jul. de 2011

NÃO AO VOTO EM LISTA

Caro Deputado Berzoni

É uma vergonha nacional  Vossa Excelência defender na reforma política o voto em lista. O Senhor e seus aliados querem se perpetuar no poder! Quem defende esse tipo coisa não merece o apoio dos eleitores e muito menos ser representante do povo! Isso não é democracia, mas ditadura e das grandes! Que vergonha!! Principalmente para um político que se diz democrático como o Senhor. Pois quanto custará o primeiro lugar na Lista? Com certeza um líder comunitário ou uma pessoa com pouco poder aquisitivo terá condições financeiras de comprar o direito de ficar no topo da lista!  Por favor... Volte atrás nessa sua decisão para o bem da democracia brasileira!
Saudações,

Ivonildo Di Lira
Brasília

27 de mar. de 2011

O IMPERIALISTA, KADAFI E A ESQUERDA POLÍTICA

O IMPERIALISMO, KADAFI E A ESQUERDA. BOA POLÊMICA.

POR: DIEGO CRUZ (da redação CONLUTAS)

A onda de revoltas árabes que irrompeu na Tunísia e se espalhou pelo Norte da África, confrontando ditaduras de décadas, atraiu a atenção de toda a esquerda mundial. Seu ponto alto, o Egito, foi tema de controvérsias e debates, mas ninguém poderia negar a solidariedade à luta dos jovens e trabalhadores contra o regime de Mubarak.

Quando o levante chegou à vizinha Líbia, no entanto, essa história mudou. Para uma parte da esquerda e o chavismo, já não se tratava mais da luta de um povo contra uma ditadura opressiva, mas uma articulação das potências para derrubar um governo antiimperialista. A brutal contra-ofensiva de Kadafi contra os rebeldes e as ameaças de intervenção estrangeira parecem ter dado novo impulso a essa visão.

Na prática, esse setor se presta ao vergonhoso papel de atacar a mobilização popular na Líbia, apoiando e se solidarizando à ditadura Kadafi. No Brasil essas posições se expressam de forma mais clara através dos stalinistas PCB e PCdoB. O que dizem esses partidos sobre o que ocorre hoje na Líbia?

Interpretações

Editorial do portal Vermelho, órgão do PCdoB, de 12 de março, “O medo do espectro do anti-imperialismo”, relembra o passado nacionalista de Muammar Kadafi. “O coronel Muamar Kadafi, que governa a Líbia desde a deposição da monarquia, em 1969, lidera um regime que expulsou empresas estrangeiras (principalmente britânicas e norte-americanas), nacionalizou a economia e colocou o país numa rota de crescimento e bem-estar, por um lado, e de enfrentamento do imperialismo, por outro”, diz um trecho do texto.

Até aí é um fato. Em seguida, porém, o editorial afirma que “mesmo tendo chegado a acordos com os governos dos EUA e da Europa, há uma década, Kadafi nunca chegou a ser confiável para as grandes empresas multinacionais e para os mandatários do imperialismo”. O acordo da Líbia com o imperialismo a partir de 2002 é outro fato. Resta saber a razão de o ditador não ser “confiável” às grandes potências.

As multinacionais petroleiras certamente não compartilham dessa opinião. Nos últimos 10 anos Kadafi já deu demonstrações de ser plenamente confiável ao imperialismo, a ponto de os EUA e a Europa despejarem bilhões de dólares em investimentos na prospecção de gás e petróleo no país. Confiável a ponto de só a Itália comprar quase 1/3 da produção petrolífera da Líbia.

A partir de seu movimento de aproximação com o Ocidente, o ditador líbio escancarou seu país ao capital estrangeiro. Dos “Acordos do Deserto” assinado com o primeiro-ministro Tony Blair em 2004, aos negócios com o dirigente italiano Silvio Berlusconi, Kadafi tornou-se nos últimos anos o queridinho do imperialismo europeu na região. Destinava ao continente 80% do petróleo exportado. Só a petrolífera italiana Eni operava 13 campos de gás e petróleo na Líbia, tendo uma produção de mais de 300 mil barris diários.

Em contrapartida, Kadafi investia seus petrodólares no país. Chegou a ter 10% da Fiat e, em plena crise econômica, socorreu o maior banco italiano, o UniCredit, tornando-se o maior acionista da instituição, com mais de 7% de suas ações.

A nota política da direção do PCB vai mais longe e chega a justificar a guinada à direita do regime líbio após sua fase nacionalista. “Fatores como a queda da URSS enfraqueceriam, logo a seguir, a economia e a autonomia política da Líbia e, após a invasão do Iraque pelos EUA e seus aliados, em 2003, tentando, ao que tudo indica, evitar outra agressão à Líbia, Khadafi começou a fazer concessões políticas e econômicas ao imperialismo, abrindo a economia a bancos e empresas – com destaque para o setor petrolífero e as corporações italianas e inglesas”. Ou seja, para o PCB o ditador líbio abriu o país às multinacionais com medo de ser invadido pelos EUA.

Apesar de criticar a repressão contra o povo líbio, o PCB, assim como o PCdoB, acusa os manifestantes de serem financiados pela CIA. O editorial do Vermelho afirma que o levante é um complô orquestrado entre setores pró-imperialistas e outros saudosos da antiga monarquia, apresentando como “prova” disso as bandeiras erguidas pelos manifestantes, dos tempos do rei Idris, deposto por Kadafi. Outra evidência seria a luta armada, em contraste com as “legítimas” mobilizações de massas na Tunísia e no Egito, por exemplo.

Argumentos falaciosos

Os argumentos desfilados pelos stalinistas para justificarem seu apoio ao ditador Kadafi são tão frágeis quanto falaciosos. Vale lembrar que quem determinou a forma de guerra civil para a luta no país não foram os manifestantes, mas a própria ditadura. Kadafi não hesitou em reprimir violentamente as mobilizações e mandar bombardear a oposição. Se ainda existe luta hoje no país é porque a oposição pegou em armas para responder ao regime e pela deserção de grande parte do Exército líbio. Caso contrário, os rebeldes já teriam sido exterminados.

A bandeira hasteada pelos opositores tampouco reivindica a volta da monarquia. A bandeira com as faixas vermelha, negra e verde, com a meia lua e a estrela, é o símbolo da independência do país, conquistada em 1951. Ela foi substituída por Kadafi em 1977 pela bandeira totalmente verde, a cor do Islã. Os manifestantes também usam a antiga bandeira apenas com as faixas, sem a meia lua e a estrela, que representariam o clã do rei Idris.

Já a suposta manipulação dos manifestantes pelo imperialismo foi usada pelo ditador tunisiano Ben Ali e seu colega egípcio Hosni Mubarak. Quando se vêem acuados, os ditadores tratam de recorrer ao sentimento antiimperialista das massas árabes, acusando seus opositores de estarem aliados às potências ocidentais. De tão hipócrita, o discurso foi completamente desmoralizado, já que esses mesmos ditadores, de Ben Ali a Kadafi, estiveram ao lado do imperialismo até o fim.

Recentemente, o filho do ditador, Saif al Islam, chegou a declarar à imprensa internacional que a Líbia financiou a última campanha presidencial do atual mandatário francês, Nicolas Sarkozy. “Fomos nós que financiamos sua campanha. Temos todos os detalhes e estamos prontos para revelá-los”, disse à rede de TV Euronews. Ou seja, as ligações entre o regime da Líbia e o imperialismo europeu extrapolavam os investimentos e acordos para a exploração do país.

Por outro lado, no início da guerra civil, manifestações no centro da oposição, Bengasi, rechaçaram qualquer tipo de intervenção estrangeira. No que se transformou uma gafe internacional, soldados de elite britânicos, que estavam clandestinos na Líbia, foram detidos pelos rebeldes e expulsos do país. Só quando a oposição começou a ser esmagada pelas milícias de Kadafi é que um setor da oposição reivindicou a imposição de uma zona de exclusão aérea.

Os combatentes rebeldes, por outro lado, estão longe de serem os mercenários armados e financiados pelo imperialismo que afirmam a esquerda pró-Kadafi. São antes jovens e trabalhadores que, de forma heróica, se armam improvisadamente com facas e, se muito, com velhos fuzis kalashnikov, contra pesada e moderna artilharia do ditador.

O discurso do tirano nos auges dos protestos contra seu governo tentava justamente convencer os EUA da conveniência de se manter no poder. Kadafi tentou se mostrar como um porto seguro contra o avanço da Al Qaeda e até contra a imigração africana para a Europa.

Imperialismo e a esquerda

Se a oposição ao ditador líbio não é pró-imperialista como acusa parte da esquerda, o que motivaria as ameaças de intervenção militar no país? Para os EUA e a Europa, parece inaceitável uma situação de instabilidade em uma região tão rica em petróleo. Mais inaceitável ainda a ascensão de um governo contrário à orientação pró-imperialista que a atual ditadura protagonizou nos últimos 10 anos.

Isso significa que os EUA e as potências europeias vão fazer o que o governo Obama fez no Egito, ou seja, tentar articular uma transição a um governo confiável aos seus interesses. As últimas movimentações mostram que, para isso, todas as cartas estão colocadas sobre a mesa, inclusive a intervenção militar.

A esquerda de conjunto tem como obrigação se opor com todas as forças a qualquer intervenção imperialista na Líbia. Mas isso não é possível apoiando um ditador sanguinário, sustentado até o último momento pelos mesmos países que agora ameaçam intervir, como faz parte da esquerda utilizando como pretexto falsificações típicas do stalinismo. Setores que, na prática, apóiam o brutal massacre de Kadafi, que no mundo árabe só tem paralelo à política genocida de Israel contra os palestinos.

Nos próximos dias o representante máximo do imperialismo, Barack Obama, estará no Brasil. O PSTU vai aproveitar a ocasião para exigir que o imperialismo tire as mãos da Líbia, ao mesmo tempo em que prestará total solidariedade ao povo árabe que se levanta contra a ditadura Kadafi. Trabalhadores e jovens que enfrentam de peito aberto o ditador que tem a seu lado as milícias paramilitares, os mercenários estrangeiros e, lamentavelmente, até mesmo parte da esquerda.

21 de mar. de 2011

PELA EXTINÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)

Cada um no seu quadrado. Essa é a minha opinião a respeito da intervenção internacional na Líbia. O cinismo toma conta do grupo formado pela maioria dos países com poder de veto nas Nações Unidas, que age de acordo com o que lhe convêm, tanto do ponto de vista político quanto do ponto de vista financeiro. A história oficial não confirma mais todos nós estamos carecas de saber que o Coronel Muamar Kadhafi derrubou o antigo regime (monárquico) com o apoio dos Estados Unidos, por uma questão de estratégia no Oriente Médio e, também, porque, a época, era conveniente aos norte-americanos. Como hoje a parceria entre eles não é mais interessante, dane-se o Kadhafi e, bomba nele! Os problemas internos da Líbia devem ser resolvidos pelo próprio povo líbio e não pela "ONU". Países como Estados Unidos, França, Itália, Inglaterra e Alemanha manipulam este organismo internacional para invadir países indefesos como a Líbia, Iraque, Afeganistão, dentre outros, sempre com o discurso de que estão protegendo gente inocente quando, na realidade, estão de olho em suas riquezas naturais.


Mas o que mais me deixa triste é que esses mesmos países não só apoiaram ditadores ao arredor do mundo como não respeitaram os direitos humanos, no entanto, se colocam acima do bem e do mal. Eles cometeram todo tipo de atrocidades mais nem por isso foram punidos pelo desgastado Conselho de Segurança das Nações Unidas. Quantas vidas foram ceifadas pelos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão sem que o sanguinário George W. Bush tenha sido julgado e condenado. Ou seja. Esse órgão só age com imparcialidade quando o assunto em questão é do agrado destes países. Por esse motivo prego a extinção da ONU e, no lugar dela, a criação de outra entidade, muito mais democrática e com outro modelo de gestão, formada por todas as nações da terra e que tenha como sede um lugar neutro, de preferência em uma ilha qualquer, cujo território seja também internacional, a exemplo da Antártica.

Outro ponto importante e que as pessoas talvez não tenham reparado é que, quando surge um conflito qualquer, são exatamente esses mesmos países que primeiro enviam tropas para os campos de batalha do país inimigo e, em nome dos direitos humanos e da paz mundial, matam, sem piedade, como se os erros justificassem os meios. Depois de atingirem os seus objetivos, vem a reconstrução do país que acabaram de destruir, por eles mesmos e pelas empresas que fazem parte do esquema bilionário e que sobrevivem graças a esses conflitos armados. Ganha os fabricantes de armas, os donos de construtoras e daí por diante. O país que teve o seu território invadido herda uma dívida externa impagável e para sempre fica dependente destas nações que detêm o poder de veto nas Nações Unidas.

A França e os Estados unidos estão tentando empurrar de goela abaixo caças de combate ao governo brasileiro e esta invasão ao território líbio, a meu ver, é uma forma de promoverem seus produtos, mesmo à custa de vidas humanas. Mesmo com toda tecnologia que dispõem eles acabam acertando em civis que não têm nada a ver com os conflitos, mas quando são questionados pela comunidade internacional, negam até o fim. Já que eles gostam de se meter em tudo quanto é lugar, por que, então, não se metem com a China, Rússia, Coréia do Norte e o Irã? O Tibete, pelo que eu sei, não pertence a China, mas esta agregou este pequeno país ao seu território. Quanto a isso a ONU não se manifesta e finge que nada está acontecendo. Ou seja. Este manipulado órgão internacional emprega um peso e duas medidas em suas resoluções e, por isso mesmo, não é confiável e precisa ser extinto! Que cada um viva no seu quadrado, respeitando, pois, o quadrado do outro. Ivonildo Di Lira (Brasília-DF).

3 de fev. de 2011

Comunicado oficial de Dom Luiz sobre as enchentes no Rio de Janeiro

Ainda estão gravadas na memória de todos nós as imagens de devastação e pavor causadas pelos deslizamentos, enxurradas e enchentes que flagelaram particularmente a região serrana do Rio de Janeiro.


A dor e a desolação de nossos irmãos, que assim perderam seus entes mais queridos, suas residências e seus bens, suscitaram em nossas almas esse sentimento tão brasileiro de comiseração, de piedade e de ajuda. De todo o Brasil, começaram a afluir para a região sinistrada auxílios dos mais diversos.

Nos primeiros momentos desta tragédia, o anseio veemente de meu coração pesaroso era poder de alguma forma levar a todos esses atingidos o consolo material e sobretudo espiritual de que mais necessitavam naqueles instantes, mitigando de alguma forma a dor que em diversos modos e graus os atingia. Motivo pelo qual, antes de mais, devotei minhas preces a Deus Nosso Senhor a rogar pelo eterno descanso dos falecidos e pelo conforto de todas as vítimas desta catástrofe natural, potencializada infelizmente por certo descaso humano. Seguindo o exemplo de meus maiores – e recordo aqui com afável emoção a figura determinada e bondosa de minha bisavó a Princesa Isabel – era também meu desejo poder fazer chegar a esses brasileiros uma ajuda material que de alguma forma lhes servisse de amparo e lhes proporcionasse ânimo para um reerguimento.

Ao comunicar estes meus anseios aos que comigo convivem mais de perto, foi possível, graças à diligência e operosidade de devotados monarquistas, organizar a coleta de alimentos, roupas e bens de primeira necessidade. Desde já, um caminhão com três toneladas destes bens, fruto da generosidade desprendida de tantos, partirá do interior do Estado de São Paulo, no próximo dia 31 de janeiro, rumo à região atingida. Meu irmão, o Príncipe Dom Antonio – diante da impossibilidade de eu o fazer pessoalmente – se encarregará, em nome da Família Imperial, de liderar o grupo de voluntários que fará a entrega desses bens. Nesta hora, a Família Imperial sente-se especialmente unida no sofrimento, mas também no cristão sentimento de esperança, a todos aqueles física ou moralmente feridos por tão calamitosos eventos.

Rogo, pois, a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira de nossa Nação, que vele por todos maternalmente e faça o Brasil reerguer-se do impacto destes flagelos naturais que o atingiram, bem como dos flagelos morais que vão dilacerando nossa sofrida sociedade.

Dom Luiz  de Orleans e Bragança - Chefe da Casa Imperial Brasileira

Como elaborar um plano de negócio

CONSUMIDORES CONSCIENTES GANHAM DESCONTO NA CONTA DE ÁGUA

Práticas ambientalmente sustentáveis, como economia de água, geram lucro para a população do DF. Atendendo a Lei Distrital nº 4.341, de 22 de junho de 2009, do deputado Reguffe e a Resolução nº 06, de 5 de julho de 2010, da Adasa, a Caesb passará a bonificar, a partir de março, os usuários dos serviços de água que reduzirem seu consumo.
O bônus-desconto de 20% sobre a economia realizada será concedido àqueles que reduzirem o consumo em comparação ao mesmo período do ano anterior. Todos os clientes da Caesb vão receber na fatura deste mês informações referentes à concessão do bônus-desconto de incentivo à redução do consumo de água.

O primeiro período de apuração do bônus-desconto iniciou no mês de julho de 2009 e encerrou em 31 de dezembro de 2010. Os períodos de apuração seguintes ocorrerão entre janeiro e dezembro de cada ano. Os usuários vão receber a bonificação em no máximo 12 parcelas mensais.

Desde setembro de 2009, a Caesb encaminhou no verso da fatura, informações sobre a legislação, que dispõe sobre o incentivo à redução do consumo de água no DF. A Caesb irá devolver um montante de R$ 8,3 milhões aos clientes no ano de 2011.

Cálculo

Neste mês, a Caesb vai encaminhar ao titular da conta, que reduziu seu consumo, um demonstrativo contendo:

• volume economizado em metros cúbicos no período de apuração;

• volume básico de cálculo do bônus-desconto em metros cúbicos;

• tarifa inicial da categoria, em reais por metro cúbico vigente na data;

• valor do bônus-desconto em reais e a forma de concessão do bônus.

O valor será calculado multiplicando a tarifa inicial da categoria em que o usuário está enquadrado, por 20% do somatório dos volumes mensais economizados no período de 12 meses de apuração.

Como calcular

O cliente B, de tarifa residencial normal, consumiu em dezembro de 2009 81m³. Em dezembro de 2010, o consumo foi de 52m³. No caso, a economia realizada foi de 29m³. O bônus-desconto prevê 20% desta economia realizada, sendo portanto, 5,8m³. Para obter o valor em reais do bônus, deve-se multiplicar o 5,8m³ pelo valor da tarifa, que é de R$1,59. O bônus a ser concedido será de R$9,22.


CLIENTE A TARIFA RESIDENCIAL POPULAR


CONSUMO(m3) ECONOMIA

(m3) 20% TARIFA(R$) BÔNUS (R$)

12/10 12/09

16 49 33 6,6 1,19 7,85


CLIENTE B TARIFA RESIDENCIAL NORMAL

CONSUMO(m3) ECONOMIA

(m3) 20% TARIFA(R$) BÔNUS (R$)

12/10 12/09

52 81 29 5,8 1,59 9,22

CLIENTE C TARIFA COMERCIAL

CONSUMO(m3) ECONOMIA

(m3) 20% TARIFA(R$) BÔNUS (R$)

11/10 11/09

8702 11174 2472 494 4,02 1.987,49




8 de jan. de 2011

Lira concede entrevista à Folha de São Sebastião


FOLHA – 7.204 votos... Muitos davam como certo que, com este cacife eleitoral, seu nome já estava definido como administrador de São Sebastião. O que na realidade não aconteceu. Ou melhor, em sua opinião, o que aconteceu?
                            
LIRA – Eu fui a pessoa que no passado lutou pela criação da Administração Regional de São Sebastião – RA/XIV e, administrar a cidade, sempre foi o meu sonho. Sonho esse que nunca pude realizar pelo simples fato de não existir no Distrito Federal eleição direta para administradores regionais. Como as nomeações desses administradores ficam por conta do governador, dificilmente um líder comunitário como eu é empossado no cargo sem o apoio de um deputado. No que diz respeito à composição do novo governo as negociações aconteceram entre o governador Agnelo Queiroz e a presidência dos partidos políticos. O PHS, por exemplo, sustentou até o último minuto o meu nome para a Administração de São Sebastião, mas acabou perdendo força para os partidos com representação na Câmara Legislativa. Como o governo precisava do voto do deputado Agaciel Maia (PTC) para o deputado Cabo Patrício se eleger presidente da Câmara Legislativa, não foi difícil para ele colocar na mesa de negociação a Administração de São Sebastião, já que as lideranças políticas da cidade estavam em pé de guerra. Da parte do PT tinha o Albertino que não abria mão para o Chicão que por sua vez também não abria para o Albertino. O PSB defendeu o nome do Waldir Cordeiro e o Fórum das Entidades o nome da Socorro e do Gilberto. E todos eles não abriram mão de seus nomes para que eu pudesse ser o Administrador, mesmo sabendo que fui o mais bem votado da cidade para deputado distrital. Acredito que esse foi um dos principais motivos que levou o governador a optar por um nome de fora.
                                          
FOLHA-- Então, seu futuro político, como se define neste momento?

LIRA – Ainda estamos em negociação, a nível partidário, como todos os partidos estão negociando. É certo que terei o meu espaço, assim como a minha equipe que trabalhou – e muito – para dar a vitória ao governador Agnelo nestas eleições de 2010. Mas independentemente do resultado vou continuar lutando pelo desenvolvimento de São Sebastião.
                                                                                                                          
FOLHA – Como você viu e encarou as manifestações surgidas contra a indicação da nova administradora Janine Barbosa?

LIRA – Vivemos em um estado democrático e, dentro dos limites, todos têm direito de externar suas opiniões – favoráveis ou não – com relação aos atos dos nossos governantes. Pessoalmente, não me envolvi pelo simples motivo de não querer passar a idéia de que estava revoltado por não ter sido contemplado com o cargo. Porque uma coisa é você defender os interesses da cidade e outra coisa é você defender os seus próprios interesses. Com relação à manifestação em si, o que pude perceber foi pessoas brigando em causa própria, e esse tipo de coisa eu não faço! Por quê os líderes dessa manifestação não se uniram em defesa de São Sebastião antes? Com exceção do Waldir e da Tiana, todos eles apoiaram, nas últimas eleições, candidatos de fora. Se não fosse isso São Sebastião teria elegido o seu deputado distrital.

FOLHA – E com relação à nova administração, qual a sua posição?

LIRA – Como frisei, gostaria de administrar São Sebastião, até porque fui um dos que lutou para que chegássemos ao patamar que estamos hoje, com a criação da RA-XIV e tudo o mais. Tenho certeza que também outros nomes poderiam ter sido escolhidos... Mas, em nome da governabilidade, me sinto no dever cívico de ajudá-la no que for possível. Pois desejo a ela, Janine, tudo de bom e que realize um ótimo trabalho à frente da Administração da nossa cidade. Penso primeiro no bem-estar dos moradores de São Sebastião e deixo para segundo plano as minhas posições e pretensões político-pessoais de modo que a população não venha ser prejudicada.

Folha - Você acredita que entre os manifestantes existiam aqueles que não foram sinceros?
 
Exatamente!. Eu acredito que entre os manifestantes existiam pessoas com boas intenções e que, de fato, estavam pensando na cidade. Mas era uma minoria que só participaram da manifestação por desconhecimento da verdade. Elas foram usadas por aqueles que tinham interesse pessoal de assumir o cargo de administrador no lugar da Janine e de se projetar politicamente. Acreditem ou não mais já tinha pessoas dizendo que seria candidato em 2014 só porque tiveram os seus 15 segundos de fama na televisão. Se a manifestação em si fosse de cunho social e comunitário em prol de São Sebastião, como deram a entender, eu teria sido o primeiro a defende-la.. Acredito que depois de 25 anos nesta cidade eu tenha aprendido alguma coisa para saber diferenciar o certo do errado e não agir somente pela emoção. Quanto as pessoas que fazem parte da chamada “Frente Política de Defesa de São Sebastião” deveriam ter visto isso antes, e se elas realmente se importam com a cidade, como afirmam, não deveriam ter apoiado candidatos de fora para deputado distrital. Não fosse isso São Sebastião teria, hoje, o seu representante na Câmara Legislativa. Errar é humano, mas permanecer no erro, é burrice! Eu nunca disse que sou a favor da indicação de Agaciel Maia. Muito pelo o contrário. O fato de eu não ter sido indicado administrador não significa que eu tenha que sair por aí protestando e dando porrada em mundo como um revoltado. Política não é isso!

Folha - E com relação ao café da manhã promovido pela Janine na Administração?
Me posicionei contra a manifestação em si porque, a meu ver, foi oportunista e fora de hora. Tanto eu estava certo que a maioria das pessoas que estavam na manifestação voltaram à atrás e se calaram. Prova disso foi no café da manhã que a administradora Janine promoveu na última sexta-feira na Administração. Estavam lá, pasmem, o Chicão, Albertino, Waldir Cordeiro e diversos outros manifestantes que até poucos dias atrás estavam  revoltosos com a indicação de Agaciel Maia e, ao invés de criticar a nova Administradora, fizeram foi elogiá-la!. Daí eu pergunto: adiantou fazer tanto barulho?. As mesmas pessoas que estavam contra a indicação da Janine foram as mesmas que tomaram do café, do suco e comeram do bolo dela. Se eu estivesse no lugar delas eu não teria feito isso porque ficou feio! É aí quando falo que fazer política responsável não é sair por aí julgando e nem brigando com ninguém. É preciso diferenciar política da politicagem. Quanto ao fato de alguns cabos eleitorais meus terem participado da manifestação informo o seguinte: não sou didator. Essas pessoas são livres para opinar sobre qualquer assunto. Quem do meu grupo participou da manifestação participou por conta e risco porque não tiveram o meu apoio. Depois de saberem da minha posição, a maioria recuaram. As poucas que decidiram continuar na manifestação foi porque não faziam mais parte do meu grupo político.