2 de fev. de 2010

Administração do Lago Sul constrói estacionamento no Comércio da QI 13 para facilitar o acesso de moradores e freqüentadores do local

A Administração do Lago Sul está construindo estacionamento e calçadas em frente ao Bloco E da QI 13 do Lago Sul com vagas para 34 carros, aproximadamente. De acordo com o Administrador do Lago Sul, Paulo Zuba, as obras estão sendo executadas pela empresa Conceito Engenharia e custaram aos cofres públicos cerca de oitenta mil reais. Segundo ele, as obras são mais do que necessárias porque vão facilitar o acesso de lojistas e freqüentadores do comércio local, que sofrem com a poeira, no período de estiagem, e com a lama, no período das chuvas.

Para a vendedora de loja Vera Martins, que trabalha em uma das lojas do Bloco E da QI 13, a construção do estacionamento veio em boa hora. “Os clientes paravam os carros em outro local e vinham a pé, até a loja, para fazerem as suas compras. Mas, na maioria das vezes, eles escolhiam outros estabelecimentos por causa da infra-estrutura”, afirmou. Quem também ficou satisfeita com as obras foi Michelle Pereira, funcionária de uma escola de balé que fica bem em frente ao novo estacionamento. Ela afirmou que o momento mais crítico era no período das chuvas, quando se formava uma grande poça de lama, dificultando o acesso de alunos e professores. “Toda a área em frente do bloco era só barro. Agora está ótimo!”, disse.

Vitória Ribeiro, moradora e freqüentadora do comércio local da QI 13, está satisfeita com as obras porque, a partir de agora, vai poder estacionar com mais facilidade o seu carro em frente ao bloco E, e conseqüentemente, freqüentar as lojas que ficam nesta parte da quadra. “Eu sempre quis fazer compras nas lojas do bloco E, mas devido ao difícil acesso, acabava desistindo. Isso aqui era terrível. Agora, ficou bem melhor”, desabafou.

Paulo Zuba informa, também, que esta era uma antiga reivindicação dos próprios comerciantes e moradores da região. Segundo informou, a revitalização do comércio local da QI 13 teve início com a construção da Praça e da reforma da quadra de tênis que, desde a sua inauguração, tem atraído mais e mais freqüentadores graças ao conforto e a segurança do lugar.

Ivonildo Di lira

A Família Imperial Brasileira


Muitos brasileiros ficam espantados com o simples fato de saber que no Brasil existe uma família imperial, os poucos que conhecem conheceram a face desta família, que fora construida sobre o imaginário republicano. Depois de 114 Anos de República, e tendo nossa Pátria resistido os mandos e desmandos de infelizes mandatários que se estendem até os dias de hoje. A Família Imperial Brasileira ainda é tida como a reserva moral da nação.

Nossos príncipes remontam a época da Indepêndencia do Brasil, e poucos sabem que na realidade remontam a Hugo Capeto (940-996) que fora Rei da França em 987. Isto a precisamente a 1017 Anos!

Tendo na sua árvore genealogica, obviamente a Princesa Isabel, Dom Pedro II, Dom Pedro I e Dom João VI. Os príncipes do Brasil tem em linha varonil direta, São Luiz (Luiz IX) Rei Cruzado da França (1214-1270) pela parte Orleans. Pela parte Bragança remonta a Dom Afonso, Primeiro Duque de Bragança, que se casou com a filha de Dom Nun'Alvares Pereira, Condestável de Portugal.

E também pela parte Wittelsbach remontando a Oto de Wittelsbach (Conde Palatino da Baviera em 1156). Vemos bem que a nossa família imperial remonta a muito mais tempo do que imaginamos !

É sendo assim que com orgulho divulgamos a nossa Causa, que é pela Restauração da Monarquia no Brasil, interrompida por uma quartelada que não chegava a representar 1% do Exército na aquela época. Erram, e erram feio aqueles que pensam que a República fora um regime que trouxe a democracia ! Vejam quantas vezes esta "democracia" fora interrompida por golpes, mandos e desmandos ! E lembrai-vos que aqueles que quiseram a República eram aqueles que queriam a continuação do Regime Escravocrata. Sendo assim vamos libertar o Brasil de um jugo que ha 114 Anos o entorpece em seu crescimento e sua soberania como nação.

A Questão Dinástica (Se é que ela existe !)

A questão dinástica (que alguns supõem que existe na Casa imperial do Brasil) remonta o ano de 1908, quando o então Príncipe Dom Pedro de Alcantara, herdeiro dinástico da Princesa Isabel renunciou os seus direitos dinásticos ao Trono do Brasil, por si e seus descendentes.

Com a renúncia, a sucessão pasaria para seu irmão o Príncipe Dom Luis de Orleans e Bragança (Principe Perfeito), e dai por diante, para seu filho Dom Pedro Henrique , e seu primogênito, Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança - Atual chefe da Casa Imperial.Quanto a renúncia, se deve ao fato do Príncipe Dom Pedro de Alcantara casar-se coma Condessa Maria Elizabeth Dobrzensky von Dobrzenicz,uma família antiga e aristocrata da Bohêmia, porém sem laços com qualquer dinastia da Europa.

Como mãe, a Princesa Isabel nada tinha a opor às intenções matrimonias de seu filho mais velho, mas, como de jure Imperatriz e Chefe da Casa Imperial Brasileira, era contrária a esse casamento por motivos dinásticos e talvez até políticos. Ela desejava que seu herdeiro dinástico contraísse um casamento dinástico, ou seja, que o Príncipe D. Pedro de Alcântara se casasse com uma Princesa de uma das casas dinásticas da Europa. Caso contrário, deveria renunciar aos seus direitos de sucessão. E ela exigiu isto de seu filho.Para D. Pedro de Alcântara havia, entretanto, quatro alternativas: efetuar um casamento Dinástico, mantendo-se a tradição secular da Dinastia e o desejo de sua mãe; efetuar um casamento não-Dinástico, renunciando aos seus direitos Dinásticos, como mandava a tradição; efetuar um casamento morganático, com a perda de qualquer direito Dinástico para seus eventuais herdeiros, estabelecendo assim um clima constrangedor para a Dinastia, e que certamente não seria aceito por sua mãe; manter-se solteiro, o que não seria salutar para um herdeiro.

Até a sua morte em 29 de janeiro de 1940, em Petrópolis, onde residia no Palácio Grão-Pará, D. Pedro de Alcântara sempre honrou essa renúncia. Quando qualquer monarquista se dirigia a ele sobre questões monárquicas brasileiras, após a morte da Princesa Isabel em 14 de novembro de 1921, ele sempre encaminhava seu interlocutor ao seu sobrinho D. Pedro Henrique, que sucedeu a Princesa Isabel (já que seu pai, D. Luís, havia falecido em 23 de março de 1920, portanto um ano e oito mêses antes de sua mãe), e que continuava a morar na França, até 1945.

Após a morte de seu pai, o Príncipe Dom Pedro Gastão (19.2.1913), seu herdeiro, começou a questionar a validade da renúncia. Entretanto, ao perceber que a maioria dos monarquistas não o consideravam como herdeiro dinástico, D. Pedro Gastão não levou essa questão muito adiante. O assunto só voltou a ser centro das atenções, particularmente da mídia, por ocasião da campanha plebiscitária de 1993, quando muitos questionavam, inclusive monarquistas, se o Príncipe D. Luiz de Orléans e Bragança, o então herdeiro dinástico, estava apto para assumir o posto de Imperador, caso a monarquia vencesse no plebiscito.


INSTRUMENTO DE RENÚNCIA

Príncipe Dom Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança

Eu o Principe Dom Pedro de Alcantara Luiz Philippe Maria Gastão Miguel Gabriel Raphael Gonzaga de Orleans e Bragança, tendo maduramente reflectido, resolvi renunciar ao direito que pela Constituição do Imperio do Brazil promulgada a 25 de Março de 1824 me compete à Corôa do mesmo Paiz. Declaro pois que por minha muito livre e espontanea vontade d’elle desisto pela presente e renuncio, não só por mim, como por todos e cada um dos meus descendentes, a todo e qualquer direito que a dita Constituição nos confere á Corôa e Throno Brazileiros, o qual passará ás linhas que se seguirem á minha conforme a ordem de successão estabelecida pelo Art. 117. Perante Deus prometto por mim e meus descendentes manter a presente declaração.

Cannes 30 de Outubro de 1908

Assinado: Pedro de Alcantara de Orleans e Bragança

Nota:

a) Esse ato de renúncia foi emitido em três vias e assinado na presença da Princesa Da. Isabel de Orléans e Bragança, de jure Imperatriz do Brasil, e membros da Família Imperial.

b) Em 9 de novembro de 1908, a Princesa Isabel enviou uma das três vias ao Diretório Monárquico do Brasil, no Rio de Janeiro.

A Legitimidade Monárquica no Brasil" por Armando Alexandre dos Santos, Artpress, São Paulo, 1988. (O autor é genealogista).